domingo, 30 de março de 2014

Apicultores do Sul apostam em novo método e esperam triplicar produção


07/03/2014 17h42 - Atualizado em 09/03/2014 17h12

Apicultores do Sul apostam em novo método e esperam triplicar produção

Opção foi adotada por produtores do Sul de Santa Catarina.
Especialistas afirmam que produtividade pode triplicar.

Janine Limas Do G1 SC
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Apicultores conhecem nova técnica no Sul de SC (Foto: Janine Limas/RBS TV)Apicultores conhecem nova técnica no Sul de SC
(Foto: Janine Limas/RBS TV)
Apicultores do Sul de Santa Catarina estão apostando na seleção de abelhas selecionadas geneticamente para produção de mel. De acordo com a Associação Brasileiro dos Exportadores de Mel (Abemel), o método ainda é pouco utilizado no Brasil e, por isso, os produtores estão recebendo cursos capacitação na região.
De acordo com Kátia Gramancho, que é pesquisadora do assunto, a modificação genética e a troca de abelhas rainhas melhoram a produtividade. “Só com a troca de rainhas, a produção pode aumentar m 40%. Se for feito o melhoramento genético, a produtividade pode até triplicar”, afirma a pesquisadora.
A pesquisadora americana Marla Spivak, conhecida por desenvolver uma abelha resistente a doenças, também participa do curso. Ela explica que nos Estados Unidos 30% das abelhas morrem todos os anos e a mudança genética aumenta a resistência dos insetos às doenças. “Ainda não sabemos a causa da morte das abelhas, mas a mudança genética pode ajudar a diminuir este índice”, ressalta.
Para os apicultores, o método é uma possibilidade de aumentar as exportações e produzir mel orgânico. “A parceria com o Governo do Estado para a criação de 10 mil abelhas rainhas selecionadas para distribuir aos apicultores. Com isso, queremos criar a certeza de que se o produtor fizer o manejo adequado e produzir rainhas novas, com o mesmo número de colméias ele pode duplicar ou até mesmo triplicar a produção”, disse o exportador de mel Celio Hercílio Marcos da Silva.
Apicultores como Odair Luiz Baioco, de Sombrio, já estão investindo na nova técnica. “Hoje a minha produção é de 30 quilos de mel por colmeia e é tudo exportado. A perspectiva de triplicar a produtividade é muito animadora”, destaca.

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