segunda-feira, 22 de julho de 2013

INCRUSTADOR ELÉTRICO DE CERA CASEIRO



















Para utilizarmos e ativarmos o processo, utilizamos um pouco de sal misturado na água dentro do pote de vidro.

domingo, 21 de julho de 2013

Apicultor reassume atividades apícolas após Curso de Apicultura Básica

Em Ibiratáia Bahia, o apicultor Nelson, reassumiu suas atividades apícolas com muito entusiasmo, após curso de apicultura ministrado no Município em junho de 2013. O curso ocorreu na região conhecida como "Guloso", e ocorreu após mobilização do Sindicato dos Produtores Rurais de Ibiratáia (Bené - Presidente e Leinato - Mobilizador), que trouxeram o curso através do SENAR Bahia.
O curso foi ministrado pelo instrutor Achiles Eduardo, que integrou todos os participantes, incentivando os mesmos a reassumirem suas atividades apícolas, uma vez que a região tem um grande potencial apícola, principalmente para produção de mel.
O curso teve o seu maior foco atingido, o de mudar o quadro socioeconômico do Município, com uma atividade que ajuda a agregar valor a renda dos produtores rurais. Os participantes trataram de reativar as atividades da Associação Apícola, que já está prestes a construir uma casa de beneficiamento de mel que irá atender aos apicultores em atividade e os novos apicultores engajados após a realização do curso.











OCORRÊNCIA NATURAL DE Dalbergia ecastaphyllum (L.) Taub. (Fabaceae) NOS TERRITÓRIOS BAIXO SUL E RECÔNCAVO, ESTADO DA BAHIA: BASE PARA A PRODUÇÃO DA PRÓPOLIS VERMELHA

ISSN 2236-4420
II Seminário Brasileiro de Própolis e Pólen / V Congresso Baiano de Apicultura e Meliponicultura / VII Seminário
de Própolis do Nordeste / II Feira da Cadeia Produtiva da Apicultura e Meliponicultura, Centro de Convenções,
Ilhéus, Bahia. 15 a 17 de maio de 2013.
Magistra, Cruz das Almas-BA, v. 25, n.1, Suplemento, p. 1-79, maio. 2013.
OCORRÊNCIA NATURAL DE Dalbergia ecastaphyllum (L.) Taub. (Fabaceae) NOS TERRITÓRIOS BAIXO SUL E RECÔNCAVO, ESTADO DA BAHIA: BASE PARA A PRODUÇÃO DA PRÓPOLIS VERMELHA Vandira Pereira da Mata1; Welton Souza Clarindo2; Gerval Teófilo Brito Neves2; Edson Alexandrino dos Santos2; Jean Carlos Andrade Sarmento de Carvalho3; Rogério Marcos de Oliveira Alves4; Carlos Alfredo Lopes de Carvalho5 1Engenheira Agrônoma da EBDA, Mestranda UFRB; 2Técnicos EBDA; 3Biólogo e Apicultor; 4Engenheiro Agrônomo, Doutor, Professor do IFBaiano; 5Engenheiro Agrônomo, Doutor, Professor UFRB, Cruz das Almas-BA Resumo: Entre os produtos da colmeia a própolis destaca-se por suas propriedades biológicas e farmacológicas, comprovadamente anti-inflamatória, antioxidante, antisséptica e antineoplásica conforme vastos estudos que existem sobre a mesma. É o resultado de uma mistura de material resinoso e balsâmico, oriunda de exsudações de plantas, coletadas e transformadas pelas abelhas operárias. Usada na medicina complementar e alternativa de forma efetiva ou como apoio no tratamento de várias doenças tem como origem diferentes materiais vegetais, apresentando colorações que variam de acordo com a origem botânica, sendo a própolis vermelha de elevado valor econômico. As própolis vermelhas são oriundas de exsudatos do caule de Dalbergia ecastaphyllum (L.) Taub., planta comumente conhecida como bugí, rabo de bugio, verônica branca, marmeleiro, marmelo da praia, feijão de guaiamu e arco de barril. Esta espécie tem ocorre ao longo da zona litorânea e regiões de mangue do nordeste brasileiro. Considerando o alto valor agregado da própolis vermelha e sendo a D. ecastaphyllum a sua principal origem botânica, este trabalho teve como objetivo identificar áreas de ocorrência desta espécie nos Territórios Baixo Sul e Recôncavo, do Estado da Bahia. Para os registros de ocorrência da D. ecastaphyllum, foram realizadas incursões a campo na região litorânea dos citados territórios, realização de georeferenciamento utilizando GPS, além da coleta de material para confecção de exsicatas para identificação da espécie. Foram registrados 31 pontos de ocorrência de D. ecastaphyllum nos municípios de Cairú, Camamú, Igrapiúna, Ituberá, Nilo Peçanha, Taperoá, Valença, Aratuípe e Jaguaripe, integrantes do Território Baixo Sul, assim como em Santo Amaro, Saubara, Cachoeira, São Félix, Maragogipe, Itaparica, Vera Cruz, Salinas da Margarida e São Francisco do Conde, todos integrantes do Território Recôncavo, do Estado da Bahia, caracterizando-os como potencias produtores de própolis vermelha. Financiamento: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA); FAPESB, UFRB.

Norte da Bahia investe em produção apícola

Norte da Bahia investe em produção apícola

09/07/2013 17:05 - Portal Brasil

Serão beneficiadas cerca de 30 famílias das comunidades de São Bento, Maria Preta, Serra da Besta, Rosília, Carro Quebrado, Poço da Pedra, Serrote da Onça, Praça dos Menezes, Testa Branca, Bela Vista, Carrancudo e Paredão

Apicultores no município de Uauá, no norte da Bahia receberam, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), máquinas e equipamentos para incrementar a produção de mel no local. O investimento na ação, que integra o eixo de inclusão produtiva do Plano Brasil sem Miséria, recebeu R$ 66 mil do Ministério da Integração Nacional.
Foram doadas 250 caixas com suportes para instalação de colmeias completas, duas melgueiras, 250 quilos de cera alveolada de abelha, cinco formões para extração de mel, dois cilindros alveolares para separação dos subprodutos, dois laminadores elétricos de cera, dois derretedores elétricos de cera com capacidade para 30 quilos, 100 telas protetoras, dez vassouras espanadoras, dez canecos soldadores de lâminas de cera alveolada, dez incrustadores elétricos de cera, dez limpadores de quadros, 100 baldes plásticos com capacidade para 25 quilos, 25 pares de botas de segurança, 25 pares de luvas de couro, 25 vestimentas completas, cinco fumigadores, dez garfos desoperculadores e dez bandejas inox com alças para melgueiras.
As máquinas e equipamentos foram entregues à Associação dos Apicultores de Uauá (Asapicuaba), que tem sede na comunidade de São Bento e reúne cerca de 112 beneficiários diretos e indiretos.
MDA Investimento em apicultura no semiárido é aposta para redução da pobreza extrema Ampliar
  • Investimento em apicultura no semiárido é aposta para redução da pobreza extrema
Segundo estimativa da Asapicuaba, de janeiro a abril de 2012, o município de Uauá comercializou cerca de 26 toneladas de mel. O valor líquido do quilo do produto na cidade girou em torno de R$ 4,30. O custo de produção não passou de R$ 1,50, o que proporcionou aos apicultores familiares um lucro real em torno de 65% a cada quilo de mel.
Ainda de acordo com a associação, a apicultura contribuiu para circulação no comércio local com aproximadamente R$ 111,8 mil. Em boas condições de produção, a estimativa é que sejam produzidos 40 quilos de mel por colmeia em cada ciclo produtivo. Dentro deste contexto, espera-se que as máquinas e os equipamentos doados pela Codevasf incrementem a produção no município em dez toneladas de mel por ciclo, além de injetar cerca de R$ 43 mil no comércio.

Uauá
Conhecido como “Capital do bode”, o município de Uauá, no semiárido do norte baiano, é movido pela economia de subsistência, caracterizada pelo desenvolvimento da caprinocultura e ovinocultura extensiva. A exploração apícola é uma atividade em expansão no município, e apresenta um nível de tecnificação expressivo, principalmente, devido ao trabalho da Codevasf, por meio de ações de apoio aos Arranjos Produtivos Locais (APL).

Mel
A apicultura é uma das atividades capazes de causar impactos positivos, tanto sociais quanto econômicos, além de contribuir para a manutenção e preservação dos ecossistemas existentes.
O Brasil apresenta características especiais de flora e clima que, aliado a presença da abelha africanizada, lhe conferem um potencial fabuloso para a atividade apícola, ainda pouco explorado.

Fonte:
Codevasf

SISTEMA DE PRODUÇÂO DE APICULTURA PARA O ESTADO DA BAHIA

SISTEMA DE PRODUÇÂO DE APICULTURA PARA O ESTADO DA BAHIA

Apresentação

A Reedição do Sistema de Produção de Mel para os apicultores da Bahia demonstra na prática, abnegação de Técnicos e apicultores das instituições que operam com atividade no sentido de oferecer aos produtores que já se encontram engajados, e aqueles que desejam se engajar, informações concisas sobre o processo tecnológico de produção de mel.
Este trabalho foi resultado da reunião realizada na Escola Agrotécnica Federal de Catu, em 16 de março de 2000 e contou com participação de representantes da SEAGRI, EAFC, MA, EBDA, UESB, UNEB/FFPA, CEPLAC, EAUFBA, SENAR, SASOP, representantes das Associações de Apicultores de Salvador; Canavieiras; Nova Soure; Barra do Rio Grande, Vitória da Conquista, Alagoinhas e Andaraí, evidenciando além da estreita integração das instituições que participam da cadeia produtiva do mel, um consenso das informações técnicas apresentadas possíveis de serem utilizadas em todo o espaço geográfico da Bahia.
O conteúdo técnico apresentado aborda assuntos pertinentes à:
Caracterização do produtor; manejo, alimentação artificial, controle sanitário, colhe ita e beneficiamento do mel e cera, comercialização, além de informações sobre o custo de produção, importância de associativismo e a relação dos órgãos apícolas estaduais.
A Secretaria da Agricultura e instituições parceiras, ao colocar este Sistema de Produção para o mel a disposição dos apicultores baianos, tem a certeza de estar cotribuindo para uma melhor racionalização da atividade apícola em nosso Estado, transformando-a em uma atividade eficiente, lucrativa e competitiva.

Participantes

Atualização do Sistema de Produção de Apicultura para o Mel, ocorrido na Escola Agrotécnica Federal de Catu no dia 16 de março de 2.000, com a participação dos técnicos / Instituições abaixo relacionados:
- Alberto Magno M. Almeida
  • Aneylan Anscimento Santos / ACAP / Cavieiras
  • Carlos Alfredo Lopes de Carvalho / EAUFBA / UFBA / C. Almas
  • Claudinei Neiva Santana / ASPAND / SENAR / Andarai
  • Edivaldo Pacheco d Oliveira / EBDA / CENTREAPIS / Amélia Rodrigues
  • Edson Pereira Nunes / APINS / Nova Soure
  • Fátima Maria Nunes MA / DFA / BA
  • Ivan Costa E. Sousa / CEPLAC / Ilhéus
  • José Edmilson Bezerra / EBDA / CETREAPIS / Amélia Rodrigues
  • José Emidio B. Souza / ABCA / Salvador
  • José Lima Fontes / APILNOR / Alagoinhas
  • Luis Figeroa / UNEB / Alagoinhas
  • Marco Antonio de Sampaio Andrade / SEAGRI / BA
  • Marcos Costa de Oliveira / EBDA / Valença
  • Marivanda Maria Eloy Oliveira / SEAGRI / BA
  • Michel Valeré Claebourt / AAPIBA / Barra do Rio Gande
  • Paulo Sergio C. Costa / UESB / APIS / V. da Conquista
  • Rogèrio Marcos de Oliveira Alves / EAFC / Catu
  • Unaldo de Sena Santos / EBDA / Itaberaba
  • Vandira Pereira da Mata / EBDA / Salvador

Caracterização do Produtor

Este sistema de produção destina-se a apicultores acessíveis a inovações tecnológicas, podendo ser ou não proprietários de terra.
Espera-se que este sistema sirva de referência básica, bem como contribuir para o aumento da produtividade dos apiários já instalados.
2.1. Classificação
2.1.1. Apicultores até 50 colmeias
São produtores que tem apicultura como atividade secundária ou participam de projetos comunitários reunindo-se em associações. Usam mão-de-obra familiar.

2.1.2.Apicultores entre 51 a 100 colmeias
Utilizam mão de obra familiar. Possuem apicultura como atividade secundária e contratam mão-de-obra de terceiros, utilizando-se assistência Técnica.

2.1.3.Apicultores acima de 100 colmeias
Tem apicultura como atividade profissional utilizando-se de mão de obra fixa, contrato temporário e parcerias.

2.2. Operações que compõem o Sistema
2.2.1. Localização e instalação do apiário
Deve-se localizar no meio rural em terreno com boa vegetação apícola, limpando-se o local de instalações das colmeias e em clareiras protegidos de predadores, com fácil acesso, obedecendo as distâncias preestabelecidas.

  • Criações, escolas, residências, e estradas - mínimo de 500m
  • Plantio de cana de açúcar, fabrica de doces - acima de 2.000m
  • Pastagem apícola máximo de 500m
  • Entre apiários 3.000m
  • Posto de saúde, hospital e depósito de lixo mínimo 2.000m
As colmeias podem ser distribuídas em fileiras, semicírculos, zigue-zague e outras disposições com distância mínima entre as caixas de 2m e entre fileiras no mínimo de 5m e a 40 - 60 cm do chão, em bases individuais protegidas contra predadores.
2.3. Pasto apícola
É tornado pelas plantas silvestres, matas, e caatingas, e cultivados pelo homem (laranja, melancia, abóbora, entre outros), produtos de flores que, em sua estrutura orgânica disponibilizam o néctar para a produção de mel e cera-resinas produção da própolis e pólen.

2.3.1. Zoneamento apícola
Este trabalho visa orientar aos apicultores das áreas delimitadas nas regiões abaixo assinaladas, outrossim acreditamos que servirá de guia para orientar aos apicultores de outras regiões, observando as peculiaridades regionais.

2.5. Capacidade de Suporte / Apiários fixos
O numero de caixas / apiários nas regiões abaixo relacionadas foram estimados com base na experiência local.
Em média 30 caixas / apiário pela facilidade de manejo e capacidade de suporte.
Obs: o pasto apícola regional determinará o numero exato de colmeias / apiário e o numero de apiários.

APICULTURA COMERCIAL NO SUL DA BAHIA

APICULTURA COMERCIAL NO SUL DA BAHIA

A exportação de MEL aumentou 14 mil%, passaram de R$ 700 mil, em 2001 para R$ 138 milhões, em 2004. De 18 toneladas em 1999, passou para 40 mil toneladas em 2004, já são 500 mil Apicultores no Brasil, 2,5 milhões de colméias instaladas.
No Estado da Bahia, durante os últimos dez anos a produção apícola deu um salto de 550 toneladas para 4.000 toneladas, colocando o estado na 8ª posição no ranking nacional. O número de apicultores, no mesmo período, passou de 680 para 5.200. Os números evidenciam o grande interesse dos produtores para a criação de abelhas em todo os Estado da Bahia.
No sul da Bahia, a produção de mel e pólen vem se destacado em diversos municípios a exemplo de Una, Canavieiras, Ilhéus (pólen) e Santa Cruz da Vitória, Teixeira de Freitas (mel). São 1.200 apicultores organizados em 22 associações de apicultura e 2 cooperativas, uma de mel (Santa Cruz da Vitória) e outra voltada para a produção de pólen (Canavieiras).
O dados acima, demonstram o quanto à atividade apícola cresceu nos últimos anos, gerando novas oportunidade de trabalho e renda para uma parte significativa das comunidades com baixo poder econômico e a CEPLAC vem tendo um papel importante neste processo, atuando em diversas vertentes da cadeia produtiva.
Os diversos ecossistemas no sul da Bahia permitem a produção de mel, pólen, própolis, geléia real, apitoxina (veneno das abelhas), para tanto basta que os apicultores conheçam bem a potencialidade da cada região onde será instalado seu empreendimento. Para facilitar essa compreensão, dividimos o sul da Bahia em cinco grandes áreas de acordo com a sua potencialidade apícola.
1 - Litoral do sul da Bahia: área indicada para a produção de pólen em decorrência das grandes floradas das palmáceas, em especial os coqueiros e as áreas de restinga. Os apicultores podem também produzir própolis e mel. Para a produção da própolis, os manguezais são fornecedores em abundancia de resinas, cujo produto final é uma própolis vermelho com grande ação terapêutica, já comprovada através de estudos pela UNICAP. Com relação a produção do mel, trabalhos realizados pela CEPLAC, verificaram um teor de umidade em torno de 19 a 20%, sendo o ideal 17%. Isto não inviabiliza a produção deste produto nesta áreas, apesar do produto necessitar de cuidado especiais com relação ao seu armazenamento e tempo em prateleira.

Mossa primeira captura de abelha uruçu.