APICULTURA BAIANA

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

INCRUSTADOR DE CERA ELÉTRICO CASEIRO - TURMA DA TARDE - 21-01-2014























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AULA DE CAMPO 21-01-2014 - TURMA MANHÃ




























































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Chuvas em dezembro trazem alivio para os apicultores baianos


Chuvas em dezembro trazem alivio para os apicultores baianos

As chuvas ocorridas a partir de dezembro no semi-árido baiano trouxeram grande alívio para os apicultores castigados pela seca, e a Caatinga rapidamente rebrotou e floresceu, possibilitando a recuperação de pelo menos parte dos enxames perdidos. Os apicultores empenhados já capturaram uma centena de enxames e aos poucos conseguem esvaziar os seus depósitos de colmeias. Mas nem tudo são flores, pois uma nova previsão trimestral do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, avalia o volume das precipitações para os primeiros três meses deste ano novo com cautela, indicando probabilidade de chuvas abaixo da média para grande parte do semi-árido nordestino incluindo a região Norte de nosso Estado! Para as demais regiões da Bahia são previstas precipitações e temperaturas conforme a média histórica.



Escrito por FEBAMEL às 23h00

Estatísticas IBGE 2012 - BAHIA

Estatísticas IBGE 2012 - BAHIA

(sinalizados em amarelo: Cidades representadas na FEBAMEL)

A capital Baiana do Mel Ribeira do Pombal amargou grandes prejuzos no ano de 2012, com produção reduzida em 300t. Jeremoabo perdeu menos e assumiu a ponta do ranking estadual. Já no território do Sisal o bicho literalmente pegou: Euclides da Cunha, Monte Santo, Cansação e Canudos perderam em torno de 90% de sua produção e Tucano e outros municípios importantes chegaram a perder na ordem de 80%! Podemos afirmar sem exagero que o epícentro da seca 2011/12 ficou neste território! Já no Extremo Sul a produção cresceu levemente!


Escrito por FEBAMEL às 02h25

Estatísticas de produção do IBGE quantificam o estrago da seca no Nordeste!

Estatísticas de produção do IBGE quantificam o estrago da seca no Nordeste!

Com a divulgação dos dados de produção de mel do ano de 2012 pelo IBGE finalmente dá para mensurar os estragos da seca extraordinária que vem assolando o Semi-árido Nordestino desde o segundo semestre de 2011. A produção de Mel na região caiu 54,46 porcentos em relação ao ano anterior, tendo reflexo direto na produção brasileira que recuou 19,25% para apenas 33.574 toneladas . A região Sul voltou a ser a mais importante na produção, respondendo por quase 50% da produção nacional, enquanto a importância do Nordeste despencou para menos de um quarto. Ainda em 2011 ambas as regiões tinham respondido por 40% da produção nacional, cada. Enquanto a região Norte teve leve declínio de 2,11%, as regiões Sudeste e Oeste cresceram em torno de 9%!


A Bahia, Alagoas e Paraíba foram os estados que perderam menos no Nordeste. Já em Pernambuco a produção caiu 73% e no Piauí 70%, levando este estado a perder o primeiro lugar no ranking do Nordeste que agora é ocupado pelo Ceará seguido pelo estado da Bahia que continua em 7° lugar no ranking nacional. Pelo menos o valor recebido para o mel teve acréscimo de 34%, subindo de R$ 3,90/kg em 2011 para R$ 5,24 em 2012, na Bahia, preços bastante inferiores em relação a média brasileira de R$ 7,11 (2011: R$ 5,96).

O link completo está acessível em ftp://ftp.ibge.gov.br/Producao_Pecuaria/Producao_da_Pecuaria_Municipal/2012/tabelas_pdf/tab08.pdf





Escrito por FEBAMEL às 21h59

Manejo para a produção

Apicultura
Manejo para a produção

Autor: Francisco Deoclécio G. Paulino
Fonte: Manual ADR-APIS
Essas técnicas ajudam a aumentar a produção das colônias
Manejo para a produção são as técnicas apícolas que tem o objetivo de aumentar a população das colônias e maximizar a produção de mel e de outros produtos. As colmeias mais produtivas são as mais populosas e com menos problemas sanitários. Para a obtenção da produção máxima, devem ser oferecidas condições que favoreçam o pleno desenvolvimento das colônias, de forma que elas estejam bastante populosas no início das floradas.


O Manejo para a produção são todas as técnicas apícolas executadas para aumentar a população das colônias, visando à maximização da produção de mel e de outros produtos da colmeia.

Num apiário, as colmeias mais produtivas são, normalmente, as mais populosas e que menos apresentam problemas. Considerando isso, pode-se dizer que, para a obtenção da produção máxima das colmeias, devem ser oferecidas condições que favoreçam o pleno desenvolvimento das colônias, de forma que elas estejam bastante populosas no início das floradas.

Rainhas jovens e de boa qualidade genética

A presença de rainhas jovens e de boa genética garante à colônia uma condição de crescimento rápido e uma população trabalhadora. Rainhas velhas, normalmente, demoram a responder ao estímulo da florada para aumentar a taxa de postura, retardando o crescimento da colônia e prejudicando a produção.

Conhecimento da florada

Toda a produção apícola é resultado do aproveitamento das floradas por parte das abelhas. Para que elas potencializem esse aproveitamento, é necessário que as colônias estejam fortes e sadias durante os fluxos de néctar.

Para isso, é importante que o apicultor conheça muito bem as floradas da sua região, de forma que possa sincronizar o manejo das colmeias com a época adequada à sua realização. Manejos realizados fora da época comprometem a produção e reduzem o lucro dos apicultores.

Localização e instalação dos apiários

Localização e instalação dos apiários

Autor: Manual ADR-Apis

Fonte: Darcet Costa Souza

Apiário pode ser definido como um conjunto de colmeias instaladas em uma área geográfica
A escolha do local e a instalação do apiário são dois pontos de grande importância para o sucesso na apicultura. Contudo, nem sempre o apicultor está consciente disso. A instalação do apiário em locais inadequados e a montagem incorreta das colmeias pode comprometer seriamente a produção.

Apiário é a denominação de um conjunto de colmeias, devidamente instaladas, em uma área geográfica. Os apiários podem ser destinados à apicultura fixa, quando são construídos para receberem colmeias, que permanecerão definitivamente na área, ou destinados à apicultura migratória, quando recebem colmeias apenas durante um determinado período do ano, para exploração de floradas específicas.

A escolha do local e a instalação do apiário são dois pontos de grande importância para o sucesso na apicultura, uma vez que as abelhas necessitam de boas instalações e boas floradas para que se obtenha grandes produções. Contudo, nem sempre o apicultor está consciente disso. A instalação do apiário em locais inadequados e a montagem incorreta das colmeias pode comprometer seriamente a produção.

Para assegurar a melhor localização e a correta instalação dos apiários é necessário que o apicultor observe alguns itens, como:
- As floradas da região;
- Disponibilidade de água;
- Facilidade de acesso;
- Segurança das pessoas e animais nas proximidades;
- Distância entre apiários;
- Sombreamento e ventos;
- Número de colmeias por apiário;
- Distribuição das colmeias no apiário.

Segurança e qualidade

Segurança e qualidade
img_Segurança-e-qualidade.jpg
Em um mercado cada vez mais globalizado, é fundamental a busca de critérios de segurança e qualidade, reconhecidos internacionalmente, que fomentem o uso de boas práticas agrícolas, de controle de qualidade e do ambiente.

É o que você encontra no Manual de Segurança e Qualidade para Apicultura, que descreve os pré-requisitos para implantação das boas práticas apícolas e do sistema APPCC para o mel, entre outras informações.

Anatomia e fisiologia das abelhas

Anatomia e fisiologia das abelhas

Autor: Francisco Deoclécio G. Paulino

Fonte: Manual ADR-Apis

O corpo de uma abelha é dividido em três partes: cabeça, tórax e abdômen
Conheça a anatomia das abelhas: corpo formado de carapuça dura, revestida de pelos, que fornece suporte e proteção e é chamado de exoesqueleto.

O corpo das abelhas é formado por uma carapaça dura, chamada de exoesqueleto, sendo inteiramente revestida de pelos. Essa carapuça fornece suporte e proteção por meio de sua dureza e rigidez e é de relevante importância por restringir a perda de água da superfície do corpo.

O exoesqueleto é formado por duas partes, uma mais externa, chamada de cutícula, e a outra parte posicionada abaixo da primeira, chamada de epiderme. A cutícula é a parte que proporciona dureza ao exoesqueleto. É formada a partir de substâncias expelidas pela epiderme, principalmente a quitina e esclerotina. O corpo de uma abelha é dividido em três partes: cabeça, tórax e abdômen.

Gestapi ajuda a calcular custo e definir preço

Sebrae

Apicultura se expande pelo País com programa de gestão

créditos: Sebrae

Gestapi ajuda a calcular custo e definir preço

Autor: Conhecer Sebrae Agronegócio nº 13 | Agosto 2010

Fonte: Conhecer Sebrae Agronegócio nº 13 | Agosto 2010

Ferramenta transforma vida de apicultores de associação em Tocantins

O Gestapi éuma ferramenta de gestão que identifica o custo de produção, ajuda a formarpreço de acordo com a margem de lucro desejada pelo produtor, por meio desimulações, e permite a tomada de decisão mais acertada.

Criado apartir da experiência acumulada pelo projeto pioneiro denominadoDesenvolvimento da Apicultura da Região Sul do Tocantins, o Gestapi era inicialmenteuma metodologia voltada ao fortalecimento da cadeia produtiva do estado. Contudo,a ferramenta foi testada e aprovada em um apiário modelo, situado no municípiode Aliança, a 180 km de Palmas. Os resultados são tão bons que o programa estásendo disseminado por todo o país.

A paulistaMaria de Lourdes Lovo, apicultora há dez anos no município de Aliança, éimportante personagem da história da apicultura na região e do desenvolvimentodo Gestapi. O sítio da família tornou-se o principal laboratório do programa doSebrae.

Desde 2001, aapicultora começou a colocar caixas de abelhas no sítio, logo fez um curso e setransformou em uma espécie de militante da apicultura na cidade. Em 2005, comopresidente eleita da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Aliança(Aprat), inseriu a produção de mel no rol de atividades da entidade.

Desde 2005, aassociação conta com a ajuda do Sebrae que oferece cursos e capacitaçõesbásicas e avançadas para os apicultores. Em 2006, a associação também passou aser apoiada pela Secretaria de Estado de Promoção e Ação Social de Tocantins(Sepas/TO).

E, em 2010,passou a ser integrante da incubadora da Fundação Universidade de Tocantins(Unitins). Com isso, o mel de Aliança já está registrado como fruto da naturezae, em breve, terá marca e rótulo para começar a trilhar os caminhos daexportação.

Pragas e inimigos naturais das abelhas

Pragas e inimigos naturais das abelhas

Autor: Kleber Andrade da Silva e Dejair Message

Fonte: Manual ADR-APIS

Como detectar e prevenir o ataque de inimigos naturais das abelhas nos apiários
As abelhas africanizadas são mais resistentes, mas também estão sujeitas aos ataques de pragas e de inimigos naturais. O apicultor deve estar atento e tomar precauções para afastar formigas, sapos, aranhas, tatus, iraras e traças dos apiários.


Por terem uma estrutura biológica rústica, as abelhas africanizadas conseguem se desenvolver em condições pouco favoráveis e resistir ao ataque de pragas e doenças. Essa rusticidade é tida como um grande diferencial para a apicultura brasileira, permitindo a criação das abelhas sem o uso de medicamentos e praguicidas, o que assegura uma produção com menor risco de contaminação.

Ainda assim, é possível que pragas e doenças ocorram em colmeias. Por esse motivo, o apicultor deve estar atento a esse risco durante a instalação do apiário e no manejo das colmeias, assim como à presença de inimigos naturais perto do apiário.

Inimigos naturais

A criação racional de abelhas pode ser ameaçada por inúmeros inimigos naturais, capazes de provocar a queda na produção e, até mesmo, a perda dos enxames. Esses inimigos variam em importância de região para região. Mas, no geral, são representados por formigas, sapos, aranhas, tatus, traças, entre outros.

Formigas

Há vários tipos de formigas que são inimigas das abelhas. Entre elas, destacam-se os gêneros Taioca, Saraça, Sarará, Doceira e Quem-Quem. Essas formigas invadem as colmeias, geralmente à noite, para se alimentarem do mel e das crias, matando inclusive abelhas adultas, em determinadas situações. Seu ataque pode ser prevenido com a construção de cavaletes, contendo protetores com graxa ou enrolando um pedaço de lã ou algodão nos pés do cavalete ou manilha. Pode-se ainda, colocar óleo queimado na base do suporte da colmeia.

Todos esses métodos reduzem as possibilidades de ataque, mas algumas vezes falham, já que as formigas conseguem criar caminhos alternativos e superar os obstáculos criados para proteger as colmeias. O apicultor deve estar atento e manter o apiário limpo, removendo madeira podre, ou outros abrigos que favoreçam a presença das formigas no entorno.

Sapos

Os sapos atacam principalmente as campeiras, que, ao entrarem ou saírem da colmeia, ficam ao alcance de sua língua. Como prevenção, é necessário que a colmeia esteja fora do alcance da língua do sapo, preferencialmente sobre suportes, e que o apiário seja mantido limpo e livre de tocas e esconderijos.

Aranhas

As aranhas gostam de tecer as suas teias próximas aos apiários, principalmente na linha de voo das campeiras. As teias são fáceis de serem visualizadas pela manhã. O apicultor deve removê-las e eliminar as aranhas todas as vezes que vistoriar o apiário.

Tatu e irara

Tatus e iraras costumam derrubar as colmeias para se alimentar dos favos, destruindo-os. Em regiões onde o ataque é intenso, recomenda-se mudar o local do apiário.

Traças

Constituem-se num sério problema para os apicultores, principalmente nos períodos de entressafra, quando as melgueiras são armazenadas fora das colmeias. Existem dois tipos de traças que afetam as abelhas: a traça maior (Galleria mellonella) e a traça menor (Achroia grisella). Ambas atacam os favos armazenados ou as colmeias, principalmente as mais fracas e tolerantes.

O ataque das traças começa quando a fêmea da mariposa adulta coloca ovos nos favos, em ambientes mais escuros. As larvas alimentam-se da cera, cavando túneis e abrindo galerias forradas de fios sedosos produzidos por elas mesmas. Em colmeias ativas, é possível observar vários opérculos de crias com a cera parcialmente removida e a formação logo abaixo de um túnel, onde pode ser encontrada a larva da traça.

Os meios de defesa mais seguros são a vigilância e precaução. Recomenda-se promover uma revisão quinzenal, mesmo que seja rápida, em que o apicultor possa detectar a presença da traça e, assim, eliminá-la. Algumas linhagens de abelhas são mais resistentes ao ataque das traças; recomenda-se que estas sejam selecionadas pelo apicultor.

Na entressafra, são necessários cuidados especiais. Deve-se guardar somente favos novos, distantes uns dos outros (quanto mais distante melhor) e em local bem iluminado e ventilado. Os favos podem ser dispostos em prateleiras ou nas próprias melgueiras, preferencialmente, oito favos equidistantes por melgueira. As melgueiras devem ficar dispostas de forma entrelaçada, para permitir entrada de luz e ventilação.

Publicação aponta efeitos dos agrotóxicos sobre as abelhas silvestres no Brasil

Publicação aponta efeitos dos agrotóxicos sobre as abelhas silvestres no Brasil
O Ibama realizou um estudo sobre o impacto dos agrotóxicos em polinizadores e os principais efeitos em abelhas sujeitas à exposição de agentes químicos. A publicação destaca a importância do serviço ambiental de polinização, os principais agentes polinizadores nas diversas regiões do país e os efeitos dos agrotóxicos na sobrevivência e manutenção de colônias de abelhas silvestres. Acesse o documento e saiba o papel fundamental das abelhas para manutenção da biodiversidade e do ecossistema brasileiro.

Acesse mais conteúdos no menu Pragas e Doenças.

Capacitação intensiva impulsiona vendas de apicultores

Capacitação intensiva impulsiona vendas de apicultores

Fonte: Revista Sebrae Apicultura

O objetivo da parceria entre o Sebrae e instituições públicas e privadas é o aumento da produtividade
Investimento em capacitação intensiva na atividade apícola resultou em aumento considerável na produção, superando a média de países como Estado Unidos, Argentina e México. Confira os benefícios e a evolução produtiva do mel no país.

Após capacitação intensiva oferecida pelo Sebrae, em menos de dois anos de atividade, apicultores brasileiros ultrapassaram as médias de produtividade dos Estados Unidos e de outros países que, tradicionalmente, superavam os índices brasileiros.

No "Corredor do Mel", que reúne alguns municípios do Pará, atendidos pelo projeto, a produtividade chega a 40 quilos de mel por colmeia ao ano. Nos Estados Unidos, a produtividade é de 32 quilos. Na Argentina e no México, não passa de 35 quilos.
O sucesso é fruto de investimentos em capacitação que começaram em 2004, por meio de parcerias entre o Sebrae e instituições públicas e privadas. Também em 2004, foi criada pelo Sebrae, a Associação dos Criadores de Abelhas da Amazônia (Ascam), que reúne cerca de 200 associados. Em 2005, a produção da Ascam foi de 24 toneladas
Parceiros da Apicultura no Pará:
– Sebrae;
– Governo do Estado;
– Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai);
– Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar);
– Federação da Agricultura do Estado do Pará (Faepa);
– Secretaria de Agricultura do Estado;
– Museu Emílio Goeldi;
– Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA);
– Ouremmel;
– Federação das Associações de Apicultores do Estado do Pará (Fapic);
– Prefeituras municipais;
– Emater;
– Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA);
– Centro Universitário do Pará (Cesupa);
– Ceplac;
– Fundação Banco do Brasil;
– Banco do Brasil;
– Banco da Amazônia.

Apicultura: alternativa rentável para agricultura familiar

Revista Sebrae Agronegócios/Al

créditos: Revista Sebrae Agronegócios/Al

Apicultura: alternativa rentável para agricultura familiar

Fonte: Revista Sebrae Apicultura
Abelhas produzem mel mesmo em período de seca. Produtores rurais interessados na atividade são estimulados por políticas públicas e cooperativas
A apicultura é uma atividade compatível com a agricultura familiar, sobretudo durante longos períodos de estiagem, quando as abelhas também apresentam boa produtividade. As prefeituras municipais investem em equipamentos para a produção e contratam Agentes de Desenvolvimento Rural (ADRs) para capacitar e dar assistência técnica aos novos produtores. A capacitação é desenvolvida com o apoio do Projeto Apis (Apicultura Integrada e Sustentável), do Sebrae.

A apicultura pode ser uma boa alternativa para os agricultores familiares, sobretudo nas regiões sujeitas a longos períodos de estiagem, quando as abelhas também apresentam boa produtividade. Atenta ao momento, as prefeituras investem em equipamentos para a produção e contratam Agentes de Desenvolvimento Rural (ADRs) para capacitar e dar assistência técnica aos novos produtores. A capacitação é desenvolvida com o apoio do Projeto Apis (Apicultura Integrada e Sustentável), do Sebrae.

Os equipamentos são cedidos na forma de empréstimo em comodato, que é um empréstimo gratuito, que deve ser restituído no tempo acordado pelas partes. O apicultor beneficiado assina um contrato, registrado em cartório, e se compromete a devolver ao Departamento de Agricultura Municipal, após dois anos, as colmeias e insumos recebidos. O material resgatado é repassado a outros produtores.

Estimulados pelas políticas públicas, os agricultores formam associações, que atuam como cooperativas. Por meio da associação de produtores, os apicultores podem comercializar o produto diretamente com os compradores, sem a figura do atravessador. A compra de equipamentos e insumos também é feita coletivamente.

A viabilidade do cultivo e a qualidade do mel produzido dependem das características da vegetação. Em áreas com a presença de pasto apícola, é possível produzir mel claro, de odor agradável e sabor suave isso durante o período de chuvas, e no período da seca, um mel escuro, de maior densidade.

Se o mel obtido apresentar boa qualidade e for produzido sem degradar o meio ambiente, os apicultores podem obter o certificado de mel orgânico, fornecido pelo Instituto Biodinâmico (IBD), uma das principais entidades certificadores do país. O mel é um produto de grande aceitação no mercado internacional e as associações têm obtido bons resultados na exportação.

Caso de sucesso

Em 2003, o município de Parambu, no Ceará, implantou o projeto "Doce Mel", destinado a gerar renda para os agricultores familiares e conter o êxodo rural. No início, foram adquiridos mil colmeias e 600 quilos de cera, destinados a 66 apicultores. A Associação dos Apicultores de Parambu conta com 115 sócios, que em 2005 produziram 120 toneladas de mel. Em 2006, os apicultores exportaram 25 toneladas.

A casa do mel

A casa do mel

Autor: Darcet Costa Souza

Fonte: Manual ADR-APIS

Entenda a estrutura necessária para produção e processamento do mel
A casa do mel é o ambiente onde são realizadas a extração e a preparação básica do mel para comercialização. Sua construção deve atender às exigências legais referentes às condições higiênico-sanitárias determinadas em lei, pelo Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa.

Localização

A casa do mel deve ser localizada em posição estratégica, que facilite a chegada e a saída do mel, devendo estar relativamente junto à produção, próxima às vias de escoamento, em local de fácil acesso e livre de fontes poluidoras.

Divisão interna

Recomenda-se que a casa possua áreas destinadas à recepção de melgueiras, à manipulação de favos e mel, à estocagem de mel centrifugado, ao banheiro, ao vestuário e ao depósito.

Os banheiros e os vestuários não devem ter comunicação direta com as áreas de processamento de alimento.

Fluxo de processamento

Deve ter um único sentido, não sendo admitido o cruzamento entre mel processado e melgueiras no interior da casa do mel. Assim, os favos devem chegar pela porta principal na sala de recepção. De lá, devem ser passados para a área de manipulação, na medida em que houver demanda de favos para desopercular. Em seguida, vai para a centrifugação. Na saída da centrifuga, o mel é filtrado e levado aos decantadores.

Após a decantação é embalado em baldes ou tambores, que depois de cheios serão levados para o depósito de mel centrifugado. O depósito deve possuir uma saída exclusiva para expedição do mel.

Produtores baianos fortacelecem negócios por meio de Cooperativa

Produtores baianos fortacelecem negócios por meio de Cooperativa
O pólen Natuflora, tipo A, extraído da Mata Atlântica e beneficiado na agroindústria da Cooperativa Canavieirense de Apicultores, em Canavieiras, no sul da Bahia, tem excelência confirmada em premiações regionais e nacionais. Especialistas do Congresso Brasileiro de Apicultores, em Gramado, conferiram ao produto o título de melhor pólen do Brasil no ano passado. Fundada há um ano, a Coaper tem 26 associados que, juntos, produzem uma tonelada de pólen a cada mês. Com o apoio do Sebrae em consultorias para criação de identidade visual dos produtos (rótulos, marcas, embalagens e displays) e acesso a mercado, os apicultores da Coaper estão conquistando um futuro de bons negócios com qualificações de mão de obra e divulgação do produto.

Acesse mais conteúdos no menu Gestão.

Escrituração zootécnica no apiário

Escrituração zootécnica no apiário

Autor: Marcos Antônio M. Tavares, José Xavier Leal Neto e Paulo Airton de M. e Silva

Fonte: Manual ADR-APIS

Anotação de dados referentes ao desenvolvimento das colônias e à produção ajudam na administração do apiário
A anotação de dados referentes à exploração econômica da produção animal é chamada de escrituração zootécnica. Na apicultura, as anotações referem-se ao estado de desenvolvimento das colônias e à produção. A responsabilidade pelas anotações é do Agente de Desenvolvimento Rural (ADR).


Escrituração zootécnica é a anotação de dados referente à exploração econômica da produção animal. No caso da apicultura, as anotações referem-se ao estado de desenvolvimento das colônias e à produção.

São dois os motivos que justificam a anotação e coleção de dados: monitorar a produtividade e conhecer o custo de produção. Os técnicos responsáveis pelo gerenciamento dos apiários precisam de informações para a tomada de decisão. A produtividade é determinada por pequenos detalhes que são observados e anotados.

A responsabilidade pelas anotações é do Agente de Desenvolvimento Rural (ADR) que, enquanto não comprovar que o apicultor faz sozinho as anotações necessárias, não deverá delegar essa tarefa. A transcrição dos dados de produção de cada colmeia para um relatório sintético mensal deve ser feita constantemente.

As fichas de anotações nunca são definitivas: podem e devem sofrer modificações, para tornar mais fácil a consolidação dos dados, sua análise e compreensão.

São quatro fichas de anotação para o completo controle do apiário:

- Ficha de Revisão do Apiário (FRA);

- Ficha Individual da Colmeia (FIC);

- Formulário de Recomendações Técnicas (FRT);

- Ficha das Floradas (FF).

APICULTURA COMERCIAL NO SUL DA BAHIA

APICULTURA COMERCIAL NO SUL DA BAHIA


A exportação de MEL aumentou 14 mil%, passaram de R$ 700 mil, em 2001 para R$ 138 milhões, em 2004. De 18 toneladas em 1999, passou para 40 mil toneladas em 2004, já são 500 mil Apicultores no Brasil, 2,5 milhões de colméias instaladas.

No Estado da Bahia, durante os últimos dez anos a produção apícola deu um salto de 550 toneladas para 4.000 toneladas, colocando o estado na 8ª posição no ranking nacional. O número de apicultores, no mesmo período, passou de 680 para 5.200. Os números evidenciam o grande interesse dos produtores para a criação de abelhas em todo os Estado da Bahia.

No sul da Bahia, a produção de mel e pólen vem se destacado em diversos municípios a exemplo de Una, Canavieiras, Ilhéus (pólen) e Santa Cruz da Vitória, Teixeira de Freitas (mel). São 1.200 apicultores organizados em 22 associações de apicultura e 2 cooperativas, uma de mel (Santa Cruz da Vitória) e outra voltada para a produção de pólen (Canavieiras).

O dados acima, demonstram o quanto à atividade apícola cresceu nos últimos anos, gerando novas oportunidade de trabalho e renda para uma parte significativa das comunidades com baixo poder econômico e a CEPLAC vem tendo um papel importante neste processo, atuando em diversas vertentes da cadeia produtiva.

Os diversos ecossistemas no sul da Bahia permitem a produção de mel, pólen, própolis, geléia real, apitoxina (veneno das abelhas), para tanto basta que os apicultores conheçam bem a potencialidade da cada região onde será instalado seu empreendimento. Para facilitar essa compreensão, dividimos o sul da Bahia em cinco grandes áreas de acordo com a sua potencialidade apícola.

1 - Litoral do sul da Bahia: área indicada para a produção de pólen em decorrência das grandes floradas das palmáceas, em especial os coqueiros e as áreas de restinga. Os apicultores podem também produzir própolis e mel. Para a produção da própolis, os manguezais são fornecedores em abundancia de resinas, cujo produto final é uma própolis vermelho com grande ação terapêutica, já comprovada através de estudos pela UNICAP. Com relação a produção do mel, trabalhos realizados pela CEPLAC, verificaram um teor de umidade em torno de 19 a 20%, sendo o ideal 17%. Isto não inviabiliza a produção deste produto nesta áreas, apesar do produto necessitar de cuidado especiais com relação ao seu armazenamento e tempo em prateleira.

A história da apicultura no Brasil

A história da apicultura no Brasil

Autor: Darcet Costa Souza

Fonte: Manual ADR-Apis

A atividade apícola teve início no país com a introdução de abelhas da espécie Apis Mellifera no estado do Rio de Janeiro, em 1839
O padre Antônio Carneiro, introduziu a apicultura no Brasil, em 1839, quando trouxe algumas colônias de abelhas da espécie Apis Mellifera da região do Porto, em Portugal, para o Rio de Janeiro. Outras raças de Apis Mellifera foram introduzidas posteriormente, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, por imigrantes europeus.

Com a introdução da abelha africana (Apis Mellifera Scutellata) em 1956, a apicultura brasileira tomou um novo rumo quando, por um acidente, essas abelhas escaparam do apiário experimental e passaram a se acasalar com as abelhas de raça europeia, formando um híbrido natural chamado de Abelha Africanizada.

A agressividade dessas abelhas causou, inicialmente, um grande problema no manejo dos apiários e muitos apicultores abandonaram a atividade. Somente após o desenvolvimento de técnicas adequadas, ocorrido nos anos 70, a apicultura passou a crescer e se expandiu para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

CURSO DE APICULTURA

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IBIRATÁIA

CURSO APICULTURA

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HISTÓRIA DA APICULTURA

A APICULTURA ATRAVÉS DOS TEMPOS

Dos vestígios encontrados à sombra de antiquíssimas pirâmides, junto ao túmulo misterioso das petrificadas múmias, se interfere que o mel foi certamente iguaria apreciada nas lautas mesas de Ramassés e Cleópatra.

Povos primitivos do Egito criavam suas abelhas em pote de barro, dos quais se serviam também para armazenar o produto, que segundo se afirma, foi descoberto num dos túmulos reais com a fabulosa idade de 3000 anos em perfeito estado de conservação e consumo.
Precioso documentos afirmam que são os egípcios os pioneiros na criação de abelhas.

Os gregos souberam valorizar o comércio e na literatura a utilidade do precioso inseto. Em escavações no golfo de Salerno fizeram-se achados arqueológicos valiosos em relação aos usos e costumes da população grega primitiva. Várias das ânforas de 2000 anos de idade apresentavam-se cheias de mel, em excelentes condições de consumo. Os gregos faziam as colméias de palha trançado ou de colmo, em forma de sino, como também o usavam o romanos. Do colmo é que veio o nome colméia. Aristóteles fez do melífero inseto o símbolo da esperança, virtude teologal, representada por uma mão espalmada, sustentando um cortiço de abelhas. Segundo as lendas gregas teria sido Aristeu, rei da Arcádia, o primeiro monarca que amansou e domesticou abelhas selvagens. No ano 558 a.c. a apicultura grega já possuía leis, elaboradas em Atenas pelo legislador Solon, que havia estudado sobre abelhas com os egípcios. As antigas moedas gregas de Eliros, Creta e Siracusa estampavam em uma das faces, uma abelha, símbolo de sua riqueza.

Os romanos não descuraram de aproveitar a dádiva divina. Bastaria ler o 4° cântico do poema Geórgicas, de Virgílio, que versa sobre as abelhas. Na sua fecunda imaginação apresenta as abelhas guiadas por um rei belicoso, que soltava os enxames do flanco de um touro imolado aos deuses.

Na mitologia indiana, Vichnu, Indra e Krishna chamavam-se abelhas. Krishna era representado com uma abelha no meio da testa.

Na Finlândia, o povo criou a seguinte lenda: a abelha voa por cima dos astros, atingindo o céu empíreo. Dali traz o mel, que tbm a virtude de curar feridas causadas pelo fogo.

Uma lenda árabe apresenta uma abelha que costumava ir buscar migalhas da mesa do soberano e levá-las a um mendigo.

A própria terra de Canaan, prometida ao povo Hebreu, levava um nome de grande esperança para todos: "terra onde corre leite e mel"(Êxodo 16,31).
Quando o povo de Israel, faminto na passagem pelo deserto reclamava contra Moisés a falta das panelas cheias do Egito, o Senhor socorreu os peregrinos com uma chuva de pãezinhos de mel que os alimentou por 40 anos (Êxodo 16,31). Sanção havia encontrado na caverna de um leão um ninho de abelhas e um favo de mel, dele serviu-se para alimentar a si e a seus pais (Juizes 14,18). O mel de abelhas foi que reanimou Jônatas, filho de Saul, em tremenda batalha contra os seus inimigos. Enfiando o bastão numa colméia o lambeu com avidez e logo seus olhos se reanimaram.
(Reis 14,25). No livro dos provérbios o autor dá dicas terapêuticas sobre o mel: "As palavras amáveis são um favo de mel: doces á garganta e salutares para o corpo. Come mel meu filho. É bom e doce ao teu paladar."(Provérbios 16,24;24,13).

Quando Luís XII fez, em 1498, sua entrada triunfal em Génova, vestia um pomposo manto real todo bordado de abelhas douradas.

A era moderna tem uma grande lista de literatos e músicos, entre os quais Schubert compôs "a abelha", e Korsakoff, cuja obra prima se intitula "O vôo do zangão". Nada menos de 10000 obras foram escritas sobre as abelhas, desde Aristóteles, Catão, Varrão, Plínio, Columela, Paládio e Vergílio.
Este último, três séculos antes de Cristo, no quarto livro da famosa "Geórgicas", escreveu o primeiro tratado de apicultura.

A APICULTURA NA ERA CIENTÍFICA
Apesar das abelhas existirem à 120 milhões de anos e o homem criá-las a 6000 anos, somente no século XVII, cientistas passaram a estudas as abelhas.
Entre eles estavam Swammerdam, que iniciou os primeiros estudos sobre a biologia das abelhas através do uso de microscópio.
No século XVIII, o astrônomo Maraldi e Reamur foram os primeiros a usar uma colméia com parede de vidro para melhor observar o que se passava dentro da mesa. Neste mesmo século XVIII, Schirach provou que a rainha originava-se de um ovo de abelha indiferenciado gerando uma operária ou a rainha propriamente dita. No século XIX, Johanes Dzierzon, provou a teoria da partenogênese em abelhas provando que o zangão originava-se da segmentação celular originada exclusivamente da postura da rainha sem a participação da figura de um "pai". Johanes, Mehring produziu a primeira folha de cera alveolada. Frans Von Hruschska descobriu a máquinha para tirar mel pela força centrípeta, hoje conhecida como centrífuga ou extrato de mel.

LORENZO LANGSTROTH
Lorenso Langstroth descobriu no século XVIII o espaço abelha (6 a 9mm) e criou a colméia Langstroth, hoje a mais difundida no mundo e padronizada internacionalmente pelo APIMONDIA. O espaço abelha nada mais é do que um tamanho mínimo e máximo onde a abelhas circula livremente. Dentro da morada, todos os espaços menores que 6mm as abelhas depositam própolis e todos os espaços maiores que 9mm as abelhas constroem favor.
Assim, Langstroth baseou sua colméia onde todos os espaços internos da colméia favorecem racionalmente a construção de favos em grande quantidade.

HISTÓRIA DA APICULTURA NO BRASIL
por Prof. Dr. Warwick Estevam Kerr

"No livro" Manual de Apicultura" (CAMARGO, 1972), no prefácio que fiz, informei que a cultura das abelhas no Brasil tem cinco fases distintas: a primeira, anterior a 1840, em que só se cultivavam Meliponíneos; no sul as mandaçaias, mandaguaris, tuiuvas, jatais, manduris e guarupus; no nordeste a uruçá, a jandaíra e a canuda; no note a uruçú, a jandaíra, a uruçú-boca-de-renda e algumas outras.

A segunda fase começa em 1840, com a introdução no Brasil de Apis mellifera mellifera, que tornou na nossa abelha "europa", ou "abelha-do-reino" e que, devido à transferência de tecnologia, impasse como a abelha produtora de mel. De 1845 a 1880, com a migração dos alemães, várias colônias de Apis mellifera mellifera foram trazidas da Alemanha e teve início a apicultura nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo (Limeira, Piracicaba, São Carlos).

Uma terceira fase tem início ao redor de 1940, com os primeiros movimentos associativos: a comercialização começa a se fazer sentir, porém, só recentemente é que ela está sendo bem organizada.

A quarta fase vai de 1950 até 1970. Nestes 20 anos um grupo de pesquisadores de São Paulo, Curitiba, Piracicaba, Rio Claro, Ribeirão Preto, Araraquara, Florianópolis, Taguari, Pindamonhangaba, põe o Brasil no mapa mundial das investigações científicas apícolas, constituindo-se atualmente num dos maiores grupos de cientistas especializados neste campo no mundo todo. Nesta fase é introduzida a abelha africana - Apis mellifera scutellata - para fins de cruzamentos, segregações de linhagens que aliem suas boas propriedades às boas propriedades das melhores linhagens italianas. Um acidente em sua manupulação provocou a enxameação de 26 colméias, que iniciaram a africanização da apicultura brasileira. Seu efeito foi drástico entre 1963 a 1967. Todavia, o grupo de pesquisa com a colaboração dos apicultores, conseguiu entre 1965 a 1970 resolver o problema, pelo menos do ponto de vista do retorno a produção. Até 1970 foram realizadas as Semana de Apicultura Genética de Abelhas número 1, 2 e 3.

O problema da abelha africana e a aliança entre apicultores e cientistas indicam que se inaugurou uma quinta fase na Apicultura Brasileira, de 1970 para cá: é a fase em que juntos, cientistas, apicultores e governo, de mãos dadas, passam a resolver vários problemas da nossa apicultura. Aqui, além dos grupos mencionados atrás, incorporam-se, também, Viçosa, Curitiba, Recife, Manaus, Londrina, Barretos e Jabuticabal.
No momento, vivendo plenamente esta quinta fase, apicultores e cientistas têm em suas mãos alguns problemas bastante grandes: um é a extrema agressividade que ainda caracteriza a abelha do norte e nordeste brasileiros e a nova invasão da cana-de-açucar, devido ao Pró-Alcool e os biocombustíveis e conseqüente produção de mel escuro.

O melhor histórico que conhecemos da Apicultura Brasileira é o feito por NOGUEIRA NETO, em 1972. Examinando documentos científicos, conclui ele que quem introduziu a Apis mellifera no Brasil foi o Padre ANTONIO CARNEIRO AURELIANO, com a colaboração secundária de PAULO BARBOSA e SEBASTIÃO CLODOVIL DE SIQUEIRA E MELLO, em março de 1839, proveniente do Porto, Portugal. Em 1845, afirma PAULO NOGUEIRA NETO, os colonizadores alemães trouxeram consigo raças de Apis mellifera mellifera da Alemanha, introduzindo-as no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Em 1870 a 1880, HANEMANN & SHENCK, HANEMANN & BRUNET trouxeram as primeiras abelhas italianas para o sul do Brasil. Ainda sundo NOGUEIRA NETO, BRUNET recebeu duas colônias de abelhas francesas e duas colônias de abelhas italianas e as introduziu em São Bento das Lages, (Bahia) NOGUEIRA NETO também concorda que de 19 para cá, e que se iniciou, verdadeiramente, a fase cientifica colocando o Brasil entre os principais produtores de conhecimento científico com a Apis mellifera sp do mundo."

O DESENVOLVIMENTO DA APICULTURA BRASILEIRA - 1980-2008
Os últimos 28 anos da apicultura brasileira foram marcados pela incrementação da produção de mel atingindo o Brasil produção total recorde de 50.000 ton de mel em 2006, pela consolidação da produção da própolis, principalmente as da variedade verde de Baccahris dracunculifolia, com mais de 100 ton produzidos em 2007 esportadas para o Japão, mercado de US$ 700.000.000,00 de dólares, mantidos 95% pela própolis verde de alecrim.
A produção de pólen ganha umpoulso a partir de 1995 nos estados de Santa Catarina e Bahia, colocando o Brasil entro os 5 maiores produtores de pólen do planeta.

O EMBRAGO AO MEL BRASILEIRO EM 2006 E O DESEMBARGO EM 2008 PELA COMUNIDADE EUROPÉIA
Com o crescimento da produção total de mel no Brasil, o mercado internacional comaça a descobrir o mel brasileiro em meados de 1998. Com o embargo ao mel chinês e argentino em 2001, a Comunidade Européia acentua a compra de mel brasilera para aquele continente colocando o Brasil no time de países exportadores de mel no mundo Em 10 de manço de 2006, a CE, motivada pela ausência total no controle de qualidade do mel brasileiro pelo MAPA - MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, impõe uma barreira sanitária à exportação de mel, gerando uma séria de crise dentro do segmento ainda não totalmente resolvida mesmo com o desembargo recente.
Em 28 de Fevereiro de 2008 a CE reconhece os esforços brasileiro no cumprimento das exigências sanitárias e reabre o mercado europeu ao mel brasileiro.
Ainda em fase de ajustes com o MAPA, acredita-se que dentro de pouco tempo, as questões do ponto de vista sanitário estejam devidamente estabelecidas junto ao MAPA e as esportações reiniciem.

Com o embargo, o Brasil viu-se obrigado a estabelecer regras para o controle de resíduos nos lotes de mel exportados e criar regras para o georreferenciamento e rastreabilidade de toda a cadeia produtiva, conforme reza a legislação européia para permissão de entrada de produtos de origem animal naquele continente. Foi criado, pela CBA - Confederação Brasileira de Apicultura - o PNGEO - Programa Nacional de Georreferenciamento - que visa estabelecer e difundir conhecimento técnico gerencial aos apicultores para implantação destes sistemas de gestão da qualidade.

Em fase de ajustes para a validação da forte produção brasileira aos sistemas de gestão da qualidade ainda serão tema de debates até a incrementação total do processo que deve a levar entre 5 e 10 anos para implantação em todo o país. O potencial advindo de toda essa revolução é enorme.
O mercado europeu para produtos apícolas é de 12 bilhões de euros com preferência aos produtos cultivados organicamente colocando o Brasil em posição de vantagem por possuir um abelha resistente a maioria das doenças dispensando o uso de defensivos, antibióticos e acaricidas, colocando o mel brasileiro como único do planeta capaz de produzir grandes volumes com características 100% orgânicas.

Texto extraído do livro-apostila
ABELHAS - COMO CRIAR de autoria do Sr. Armindo Vieira do Nascimento Junior da Cia da Abelha


Um Fraternal Abraço.
Armindo Vieira do Nascimento Junior .´.
Janaina Nicolini
Diretores administrativos e apicultores da Cia da Abelha

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