quarta-feira, 22 de outubro de 2014

IV Seminário de Apicultura é encerrado com grande sucesso


Encerrado na tarde desta sexta-feira (17) na cidade de Mucuri/BA, o IV Seminário de Apicultura do Extremo Sul da Bahia, organizado pelo Sebrae, Sindicato Rural de Mucuri, Ceplac e Associação de Apicultura de Mucuri.
Renomadas autoridades do setor apícola proporcionaram ao público que lotou o auditório da Câmara Municipal a oportunidade de angariar novos e sólidos conhecimentos para o desenvolvimento e fortalecimento da apicultura.
O professor da UESB Paulo Sérgio Cavalcante Costa, que é também presidente da Federação Baiana de Apicultura e Meliponicultura, falou sobre importância da sanidade das abelhas na produção, com informações básicas de biologia, manejo da colônia, comportamento higiênico, enfermidades e pragas, substituição de rainhas, ração, enfatizando o cuidado que as abelhas têm na correta manutenção da colméia e na alimentação de larvas e rainhas, lembrando que o “o único animal que cria filho para passar fome é o homem”. Finalizando sua palestra, o ilustre professor Paulo Sérgio, acerca do colapso das abelhas, deixou como mensagem a célebre frase de Albert Einstein: “Se as abelhas desaparecerem da face da terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais não haverá raça humana”.

Paulo Sergio Cavalcante - Professor da UESB e Presidente da Febamel
A professora Vandira da Mata, da EBDA, mostrou o projeto de pesquisa que desenvolve sobre própolis no litoral da Bahia, falando das características, propriedades biológicas, flora, classificação, o que é necessário para produzir própolis, manejo, comercialização e produção, dentre outros aspectos.

Vandira da Mata - EBDA
O Brasil ocupa hoje o terceiro lugar na produção mundial de própolis, com cerca de 150 toneladas/ano, sendo 80% desta produção exportada para o Japão.
Segundo Vandira, cada colméia produz cerca de 150g/colméia/mês, a um valor de mercado que vai de R$50,00 a R$500,00 por quilo, dependendo da qualidade do produto.
Importantes informações foram transmitidas de forma simples e objetiva por Ailana Santos dos Reis, consultora da União das Cooperativas da Agricultura Familiar (Unicafes), falando sobre o tema compras governamentais, uma oportunidade para a apicultura, orientando a todos os apicultores e associações sobre formas de acesso a crédito.

Ailana Santos dos Reis, consultora da União das Cooperativas da Agricultura Familiar (Unicafes)
Como último palestrante, Ângelo Márcio Lantier Brasil, atualmente radicado em Nilo Peçanha/BA, transmitiu informações e conhecimentos extremamente relevantes, especialmente para quem deseja ingressar na atividade de produção de pólen, ele que é produtor há 20 anos.

Ângelo Márcio Lantier Brasil, atualmente radicado em Nilo Peçanha/BA

Nadson Sales - Consultor Sebrae
Encerrando o evento, foi realizada uma mesa redonda coordenada pelo Consultor do Sebrae, Nadson Sales, com a participação dos presidentes de associações Carlindo Meira (Itabela), Gilson (Guaratinga), Rubens (Eunápolis), Juca (Mucuri) e Janhanderson (Teixeira de Freitas), e de Eliane Meneses (Faeb), Pedro Leite (Sindicato Rural e Ceplac) e Paulo Mesquita, Gestor de Projetos de Agronegócio do Sebrae na região extremo sul da Bahia, tendo também a participação da senhora Eloisa, da Apiexsu.
Instigados sobre os passos das associações em busca de oportunidades, foram lembrados, dentre outros aspectos, a importância do conhecimento adquirido, foco na atividade, discutir as questões com mais afinco e profundidade, avançar nas ações para fortalecimento das associações e planejamento, tendo o presidente da Apiexsu feito também um breve relato da sua participação na Câmara Setorial da Apicultura.
Eliane Meneses mostrou por que é merecedora do carinho e do reconhecimento de toda a classe, com a sua simplicidade, incentivo, orientação e proporcionando oportunidades de conhecimento a todo o setor apícola de Eunápolis e da região.

Eliane Meneses - Eunápolis
Como anfitrião, Pedro Leite fez agradecimentos, enfatizou o repasse de conhecimento, e anunciou para este ano a premiação como incentivo aos apicultores da região de Mucuri. Serão premiados: maior produção por caixa, apiário mais organizado, maior acréscimo de produção, maior produção e participação na Casa do Mel.

Paulo Mesquita de Luna Freire - Gestor de Projetos de Agronegócio/SEBRAE
Ao final, Paulo Mesquita disse da sua sensação do dever cumprido, fez agradecimentos aos parceiros Ceplac, Sindicato, Apicom, Suzano, Fíbria, Veracel, e disse da idéia de formar uma comissão com representantes das associações para iniciar já o projeto do V Seminário, com ainda mais conteúdo, deixando como sugestão a cidade de Porto Seguro para sediar esse importante evento.

Fonte: http://clic101.com.br/ver18.php?id=2498

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Apicultores de Santo Amaro se profissionalizam com cursos do SENAR

23/07/2014 às 10:55

vide


Aliar tecnologia a gestão de negócios
Foto: DIV








Organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, (SENAR), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Santo Amaro e com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresa, (SEBRAE), o curso Avançado de Apicultura Familiar iniciou suas atividades nesta terça-feira (22), no Distrito de Acupe, para os produtores rurais da região.
Transformar o município em referência na produção de mel do Recôncavo e proporcionar que a apicultura seja uma das principais atividades da região é o desejo do Assessor Técnico da Secretaria de Educação, Antonio de Araujo, e dos 25 apicultores de Santo Amaro, Acupe, Nova Conquista, Ponto do Carvão, Tanque Senzala, Paulo Cunha e Assentamento do Tocaia.
O projeto de apicultura familiar tem a finalidade de formar, qualificar e orientar os produtores sobre cultivo de abelhas, através de disciplinas teóricas que envolvem gestão de negócio e das aulas práticas de manejos, capturas de enxames e de colheitas.

Aliar a tecnologia com a gestão de negócio é o objetivo do coordenador do curso Ary da Silva Cardoso, que vê no projeto a possibilidade de desenvolver ações sustentáveis para o futuro, através da informatização e do trabalho em conjunto. O mesmo revela que a comercialização do mel é uma atividade que possibilita geração de novos empregos e representa um potencial econômico para o  desenvolvimento da região.

Com duração de dois anos, o curso acontece duas vezes por mês, de forma integral, com a carga horária de 40h, e tem o propósito de transformar os produtores em empreendedores organizados e preparados para gerir o mercado, pensando na demanda, lucro, logística e comercialização.
Quem já faz planos para o futuro é o trabalhador rural Ailton dos Santos, 40. “Esse curso veio na hora certa! Trabalho há 12 anos fazendo manejo de mel e agora quero ter o meu próprio negócio”, comemora.
À frente do projeto pela 5ª vez, Antônio Vieira carrega no sorriso o desejo de transformar a vida de muitas famílias da zona rural. “Queremos fechar 2015 com 50 apicultores, 200 famílias beneficiadas e com um bom conhecimento para gerirem os seus empreendimentos”, diz.

A produtora rural Eudis Leandro, 29, acredita que o curso vai valorizar o trabalho do campo e melhorar a qualidade de vida. “Agora nossos filhos não vão precisar ir para cidade grande em busca de emprego. Produzindo mel, de forma correta, vamos garantir o nosso sustento e ganhar dinheiro também”, completa.

O curso tem total apoio do Governo do Estado, dos Sindicatos dos Produtores Rurais, da Associação de Apicultores, Meliponicultores de Prestação de Serviço e da Bahia Pesca.

Curso de Apicultura contempla noções de empreendedorismo

Curso de Apicultura contempla noções de empreendedorismo
Apicultura é uma importante atividade em Canavieiras

Crédito: JBO/Maurício Maron
Através de uma parceria firmada entre o Sindicato Rural, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Prefeitura de Canavieiras, por meio da Secretaria de Assistência Social, o Curso de Apicultura, do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) para os beneficiários do Bolsa Família já avançou para o segundo módulo. Os 30 alunos passaram da fase prática do curso, que tem como instrutor Aldyr Harley, e iniciarão no módulo de Noções de Empreendedorismo.
Na fase prática, os alunos tiveram aulas de Noções de Manejo. “Após a fase de instalação do apiário, o apicultor deve preocupar-se em realizar o manuseio eficiente de suas colmeias para que consiga ter sucesso na atividade. É preciso estar sempre atento à situação das colmeias, observando a quantidade de alimento disponível, a presença e a qualidade da postura da rainha, o desenvolvimento das crias, a ocorrência de doenças ou pragas, etc. Com isso, muitos problemas podem ser evitados caso sejam tomadas medidas preventivas, utilizando-se técnicas de manejo adequadas.”, afirmou Aldyr.
Ainda segundo Aldyr, a partir de agora os alunos receberão noções de empreendedorismo, com o objetivo de expandir a produção não só no mel, mas também na produção comercial de própolis e pólen com produtividade e lucratividade. “A apicultura vem se desenvolvendo bastante em Canavieiras, e está se tornando um negócio rentável. Para acompanhar o crescimento do mercado, o produtor precisa aprender administrar, de maneira gerencial e empreendedora o negócio apícola, tomando decisões profissionais que possam estabelecer metas de crescimento e produtividade da empresa apícola”, afirma.
A realização de cursos profissionalizantes em Canavieiras tem sido um compromisso do prefeito Almir Melo. De acordo com a Secretária de Assistência Social, Vanessa Leite, esse comprometimento do Governo da Reconstrução tem beneficiado grande parte da população com a capacitação para o desenvolvimento de atividades geradoras de emprego e renda. “Essas ações têm como objetivo proporcionar condições para que os beneficiários do Programa Bolsa Família possam estar aptos a desenvolver a habilidade para a geração de renda”, afirma.
Informa o vice-presidente do Sindicato Rural de Canavieiras, Tancredo Melo, que a turma do Curso de Apicultura é formada por 30 pessoas, divididas nos horários matutino e vespertino, no período de segunda a sexta-feira. O curso tem carga horária de 160 horas-aula, abordando temas básicos, técnicos e práticos e de empreendedorismo. 
 
Apicultura é uma importante atividade em Canavieiras

Crédito: JBO/Maurício Maron
- See more at: http://www.jornalbahiaonline.com.br/noticia/27702/curso_de_apicultura_contempla_nocoes_de_empreendedorismo#sthash.jp1DEmJv.dpuf

Técnica Rural - Apicultura no semi-árido da Bahia


20º Congresso Brasileiro de Apicultura

20º Congresso Brasileiro de Apicultura

Data
07/11/2014 a 08/11/2014
Local
Auditório, Salas Multiusos e Salão B
Hora
09h
Simultaneamente será realizado o 6º Congresso Brasileiro de Meliponicultura e EXPOAPI Feira de Negócios 2014.

Realização: Confederação Brasileira de Apicultura

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Armadilha para abelhas reduz riscos de acidentes na Fibria

Armadilha para abelhas reduz riscos de acidentes na Fibria
 
A iniciativa visa garantir a segurança dos trabalhadores da área fabril, além de contribuir para a produção de mel
 
Sulbahianews/Ascom - Data: 12/06/2014 - 22:03:27
Com o objetivo de garantir a segurança dos trabalhadores da sua área industrial, a Fibria instalou armadilhas para capturar abelhas. Desenvolvida em parceria com a Associação de Apicultores de Aracruz (Apiara) – uma das participantes do Projeto PDRT Colmeias – e instalada por bombeiros que prestam serviços à Fibria, a caixa isca atrai as abelhas, evitando que os enxames fiquem em regiões da fábrica. As abelhas capturadas são transferidas para áreas florestais  e utilizadas para a produção de mel no projeto Colmeias.
Os resultados têm sido positivos. Entre janeiro a maio de 2013, foram atendidos na Fibria 48 casos de incidentes com abelhas. Durante o mesmo período deste ano foram registrados 14 ocorrências, o que significa uma queda de 71%. “A meta é reduzir a zero o número de incidentes e acidentes envolvendo abelhas, e consequentemente, preservar o meio ambiente”, destaca Valcemar Claudino Pereira, Supervisor de Bombeiros que atua na AMR, provedor de serviços da Fibria.
A armadilha foi desenvolvida a partir de estudos sobre o comportamento das abelhas. “A compreensão e a elucidação de quais variáveis poderiam estar influenciando o comportamento dos insetos poderia resultar em uma caixa isca que fosse altamente atrativa para as abelhas e extremamente prática para monitorar e retirar os enxames das regiões passíveis de acidentes (regiões urbanizadas)”, explica Valcemar.
Projeto PDRT Colmeias – Contribui, de forma sustentável, para o fomento da cadeia produtiva do mel por meio da implantação de novas tecnologias, fortalecimento das associações e cooperativas de apicultores e disponibilização de pasto apícola nas áreas florestais da empresa.
Sobre a Fibria – Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria possui capacidade produtiva de 5,25 milhões de toneladas anuais de celulose, com fábricas localizadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA), esta última onde mantém a Veracel em joint venture com a Stora Enso. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, Portocel (Aracruz, ES). Com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis, a Fibria trabalha com uma base florestal própria de 970 mil hectares em áreas localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, dos quais 343 mil são destinados à conservação ambiental. A Fibria mantém cerca de 18.900 trabalhadores, entre empregados diretos e indiretos, e está presente em 254 municípios de sete Estados brasileiros.

SulBahiaNews - A publicação do texto está autorizada desde que o veículo cite a fonte.

Apoiado pela Fibria, Programa Colmeias registra a produção de 140 toneladas de mel em Mato Grosso do Sul

23 de maio de 2014 - Apoiado pela Fibria, Programa Colmeias registra a produção de 140 toneladas de mel em Mato Grosso do Sul

Atualmente 142 apicultores de Três Lagoas, Brasilândia e Água Clara integram o programa no Estado
Programa Colmeias realizado pela FibriaTrês Lagoas (MS) – Com a produção de 800 toneladas de mel, o programa Colmeias, realizado pela Fibria, caminha para o seu quinto ano de atividades e conta com a participação de mais de 700 apicultores, divididos entre os Estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Bahia e Espírito Santo.
O Colmeias é um programa que tem como objetivo contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos apicultores, gerando trabalho e renda por meio do desenvolvimento e aperfeiçoamento da cadeia apícola. As colmeias são instaladas em áreas da Fibria, onde as florestas estão em fase de floração, para que as abelhas se utilizem do néctar para a produção do mel.
Segundo a consultora de sustentabilidade, Evânia Lopes, somente em Mato Grosso do Sul o programa conta com a participação de 142 apicultores, que em 2013, produziram cerca de 140 toneladas de mel. “Atualmente os apicultores que participam do programa aqui no Estado, residem nos municípios de Três Lagoas, Brasilândia e Água Clara”.
Programa Colmeias realizado pela FibriaCom o apoio de uma consultoria técnica especializada, periodicamente os apicultores recebem qualificações e capacitações para potencializar a produção. “O programa está inserido em uma das metas de sustentabilidade de longo prazo da Fibria, que é ajudar a tornar 70% dos projetos de geração de renda autossustentáveis. É importante ressaltar, que o ganho da empresa com uma ação como esta, é contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades onde ela atua, além de fomentar um ambiente de confiança e cooperação entre comunidades e empresa”, explica Evânia.
Entre as atividades realizadas pela consultoria técnica, está um estudo detalhado, chamado georeferenciamento, que aponta qual a melhor localização para que as colmeias sejam posicionadas em meio às florestas plantadas de eucalipto. “Hoje nós contamos com cerca de 50 mil hectares que são utilizados como pasto apícola em Mato Grosso do Sul, e o estudo possibilita uma distribuição uniforme das colmeias, para que todos os apicultores participantes do programa tenham um bom local para colocar as colmeias e uma produção maior de mel”, diz Evânia.
Segundo José Henrique Almeida, atual presidente da Associação Brasilandense de Apicultores (ABA), a expectativa é de crescimento. “O Colmeias dá todo o amparo que precisamos e mantém a sustentabilidade da atividade. Antes do programa, havia poucos apicultores em Brasilândia e eles tinham a atividade como hobby, após a parceria essa realidade começou mudar e a tomar um ar mais profissional. Acredito que em breve começará a aparecer os casos de sucesso, o que sem duvidas, vai atrair mais pessoas e gerar mais credibilidade para a cadeia produtiva do mel”.
Investimento
Programa Colmeias realizado pela FibriaPor meio da Fibria, e parceria entre o Instituto Votorantim e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), será investido mais de R$ 1 milhão na construção e compra de equipamentos para as duas Casas do Mel, localizadas em Brasilândia e em Arapuá, distrito de Três Lagoas.
No município de Brasilândia, a ABA já possuía uma Casa do Mel, mas devido ao planejamento para ampliação da produção faltavam equipamentos para o processamento e envasamento. O local será ampliado e equipado para atender a demanda dos apicultores locais.
Em Três Lagoas, no distrito de Arapuá, a Casa do Mel será construída para beneficiar os apicultores da Associação Três-lagoense de Apicultores (ATLA), que também será equipada com maquinários para o processamento e envasamento do mel. “A intenção, é que por meio dessas duas Casas do Mel, a produção possa ser certificada e disponibilizada para compras públicas com o objetivo de fortalecer as associações e agregar mais valor a renda dos apicultores envolvidos”, finaliza Evânia.

Eunápolis foi contemplada com uma Casa do Mel, desenvolvida pela Associação dos Apicultores



Assim, o mel aqui produzido (ver foto) será comercialização a partir da cidade. Aumentando nossa arrecadação e fortalecendo o município como produtor deste importante alimento.
 
Por: Ascom/Eunápolis - Data: 07/08/2014 - 23:41:00
 
Foto: Ascom/Eunápolis
Foto: Ascom/Eunápolis
Eunápolis foi contemplada com uma Casa do Mel, a partir de demanda que há vários anos vem sendo desenvolvida pela Associação dos Apicultores de Eunápolis – ASOAPE, com apoio do Sindicato Rural e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura.

 A conquista da Casa do Mel se deu pelo Governo da Bahia, através da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional – CAR, cujo projeto visa o fortalecimento da Cadeia Produtiva da Apicultura no Estado da Bahia. Eunápolis foi contemplada pelo EDITAL 06/2013, aprovado por Portaria de junho último, sendo que o terreno para sua implantação foi cedido em comodato pela Veracel, e situa-se atrás do Distrito Industrial.

 Formada por 52 apicultores e com uma produção anual de 85 toneladas de mel (dados referentes a 2013), ASOAPE necessitava de uma Casa do Mel que suprisse sua necessidade de processar e envasar o mel na cidade, adquirindo o seu próprio SIF (Selo de Inspeção Federal). Assim, o mel aqui produzido (ver foto) será comercialização a partir da cidade. Aumentando nossa arrecadação e fortalecendo o município como produtor deste importante alimento.

 De acordo com o Secretário de Desenvolvimento a produção de mel na cidade de Eunápolis tem importante fatia na economia. “Hoje parte da produção é comercializada no município de forma irregular, e a maior parte e vendida através de outros municípios ou estados. Para que todo o processo seja realizado de forma organizada e a produção seja otimizada, vimos a necessidade de uma Casa do Mel, e por isso o empenho da Prefeitura Municipal. Nosso intuito é estar presente em todas as ações que auxiliem no desenvolvimento econômico da cidade e a produção de mel, com certeza, é uma delas”, concluiu Roberto Martins.

Cooperativa no extremo sul da Bahia dobra produção de mel

Cooperativa no extremo sul da Bahia dobra produção de mel

Jueves 06 de Noviembre de 2008 21:00
Imprimir PDF Correo electrónico
There are no translations available.

O projeto Apis no Extremo Sul da Bahia comemora o aumento na produção de mel da Cooperativa de Apicultura e Meliponicultura da região (Coopamel), que reúne 340 produtores de sete associações, em oito municípios. No início da implantação do projeto, numa parceria do Sebrae/BA com Ministério da Integração Nacional, Instituto Euvaldo Lodi, Senar e prefeituras, a produção de mel na Coopamel era de 60 toneladas ao ano em 20 Kg por caixa; hoje os apicultores conseguem produzir em média 40 Kg por caixa.

Um dos beneficiados pelo projeto é a Associação Apícola de Itabela (Apisbela), que reúne 23 apicultores. Para o presidente da Apisbela, Idalício Viana, somente com a capacitação dos produtores foi possível melhorar a produção. A expectativa dos associados da Apisbela é a conclusão da obra de instalação da Unidade da Coopamel em Eunápolis, que vai centralizar a comercialização do mel produzido pela Associação.

“Estamos conscientizando os apicultores de que somente com conhecimento, com a participação em cursos e uma maior profissionalização é possível que os associados sobrevivam apenas da produção do mel. Além do apoio do Sebrae/BA temos na região muita mata nativa e uma das melhores floradas que é a de Velame, responsável pela produção de um excelente mel com tonalidade clara e de sabor leve”, conta o presidente da Apisbela.

O gestor do projeto Apis Extremo Sul pelo Sebrae, Paulo Andrade Barreto, explica que o ótimo resultado, com o aumento na produção de mel na região, se deve ao trabalho desenvolvido há dois anos junto aos 340 produtores que receberam inicialmente capacitações para a formação de associações e depois com a criação, no ano passado, da Coopamel que reúne apicultores de Teixeira de Freitas, Nova Viçosa, Mucuri, Itabela, Guaratinga, Itanhém, Jucuruçu e Eunápolis.

“Oferecemos aos produtores capacitações na organização das associações e da cooperativa e na transferência de tecnologia. Por meio da parceria com o Senai e técnicos do Senar, os apicultores aprenderam a criar as abelhas rainha, conseguiram melhorar o manejo e com isso aumentaram a produtividade. Agora com a Coopamel vamos trabalhar com a consultoria de gestão e planejamento para redução de custos e em conseqüência melhor preço de competitividade. A previsão é de uma redução de custos entre 15% e 22 %. Ao final da consultoria essa redução pode ser ainda maior”, comemora Paulo Andrade Barreto.

Na segunda quinzena de julho a Unidade de Mucuri da Coopamel recebeu o CNPJ. Também em julho a mesma Unidade recebeu a visita de técnicos do Ministério da Agricultura que vão liberar nos próximos dias o certificado do Serviço de Inspeção Federal (SIF), que vai possibilitar a comercialização do mel da região para outros estados. A Cooperativa vai centralizar toda a comercialização do mel produzido no extremo sul baiano. Sem a cooperativa a comercialização só é feita pela Associação de Teixeira de Freitas, que já tem o SIF e que na última safra comercializou oito caminhões com 15 toneladas cada um, num total de 120 toneladas.

Depois de Mucuri, a cooperativa vai iniciar a construção da Unidade de Eunápolis que, assim como Mucuri, terá capacidade de produzir 300 toneladas de mel por ano. Segundo Paulo Andrade Barreto, uma das características da Coopamel é a consciência e a união dos seus associados.

“A distância de 210 Km entre Guaratinga, onde está o presidente da Cooperativa, Jorge Brito, e a cidade de Mucuri, onde está a sede, não dificulta o bom funcionamento da Coopamel. É um grupo coeso que presa pelo bom funcionamento da Cooperativa. Todas as sete associações de apicultores tem membros na diretoria da Coopamel. Inclusive já produzimos a identidade visual do mel que será comercializado pela Cooperativa. O nome é Vidabahia”, explica o gestor do projeto APIS Extremo Sul.

No extremo sul baiano três empresas de celulose são parceiras da Coopamel para ajudar na produção do mel. São as empresas Aracruz, em Nova Viçosa, Veracel, em Eunápolis e Suzano, em Mucuri. Inicialmente, as empresas de celulose distribuíram Kits apícolas, com 10 caixas, indumentárias e cera. Em seguida os produtores eram monitorados e capacitados por técnicos do Sebrae/BA e Senai. Em um segundo momento as empresas fizeram uma campanha de estímulo ao consumo de mel, com outdoors, panfletos e anúncios em rádios.

“O objetivo é acabar com a idéia de que mel é só para remédio. Na verdade ele é um alimento bastante nutritivo além de ter uma produção ecologicamente correta porque as abelhas ajudam na preservação da flora”, enfatiza o gestor do projeto, Paulo Andrade Barreto.

Produção de mel muda a vida de agricultoras em Irecê/BA

Produção de mel muda a vida de agricultoras em Irecê/BA

A produção de mel, além de todos os benefícios que oferece à saúde e ao meio ambiente, está transformando a vida de mulheres que resolveram se dedicar à atividade na comunidade de Mocozeiro, em Irecê
SEAGRI BA – Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária
Graças ao trabalho desenvolvido pela Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), a produção de mel tem significado a melhoria de vida de diversas famílias rurais, que têm no mel a sua fonte de renda extra.
Há cerca de dez anos, a apicultura era uma atividade pouco desenvolvida na região de Irecê, já que os agricultores familiares não apostavam no potencial da produção de mel como negócio. No entanto, com o desenvolvimento de novas tecnologias, a EBDA incentivou os agricultores do território a iniciarem a atividade sustentável, difundindo as tecnologias e proporcionando uma transformação na vida de diversas agricultoras que adotaram a apicultura.
No povoado de Mocozeiro, em Irecê, oito mulheres investiram na atividade e com a assistência das técnicas da EBDA. Marta Mendes e Maria José Oliveira se organizaram e formaram a Associação dos Pequenos Produtores de Mocozeiro I (APAM). Atualmente, as agricultoras possuem 35 colmeias, de onde retiram a matéria-prima para produzir balas, bolos, geleias, sabonetes, shampoos, além do próprio mel in natura, que é vendido diretamente para prefeitura municipal e para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Cada litro de mel é vendido, em média, por R$ 10, e os produtos derivados são comercializados em feiras e eventos locais.
A agricultora Maria Nita de Jesus conta que a assistência da EBDA foi o que as motivou. “Foi a EBDA que deu pra gente as primeiras instruções, ensinou sobre o manejo. e hoje nos ajuda na organização e produção. A gente não faria nada aqui sem a ajuda da EBDA”, afirma a agricultora.
Para a apicultora Iraci Gomes, foi a persistência que fez a atividade dar certo. “Nós lutamos muito e a ajuda da EBDA nos motivou; hoje o dinheiro do mel é a solução na hora do aperto”, afirma Iraci.
A técnica Marta Mendes, responsável por inserir a apicultura na comunidade, se reúne semanalmente com a associação, passa as instruções técnicas, ajuda na organização das planilhas de custos e faz capacitações com ajuda das técnicas sociais da empresa. “A apicultura é mais do que uma atividade financeira para as mulheres, é uma ocupação saudável e uma paixão”, afirma a técnica.
Renda extra se tornou fixa
A agricultora Jandira de Figueiredo foi a primeira a investir na apicultura no povoado de Mocozeiro II. “As abelhas viviam invadindo a minha casa, então um dia a técnica Marta sugeriu que eu construísse uma colmeia e tentasse produzir mel: foi o início de uma transformação na vida da minha família”, conta, com muita emoção, a agricultora. Ela e a técnica relembram como capturaram as primeiras abelhas e construíram as colmeias, uma história de superação que resultou em sucesso.
Segundo a agricultora, logo nas primeiras safras, quando tinha cerca de quatro colmeias, os resultados e os lucros já foram bons, o que a motivou a continuar. “Resolvi construir e comprar mais colmeias, sempre com a supervisão de Marta”, explica Jandira. “Nós fomos aprendendo e crescendo juntas, uma incentivando a outra”, conta a técnica da EBDA.
Com os lucros da produção de mel, Jandira reformou sua casa, pagou a faculdade da filha em Salvador, e aumentou sua autoestima. Além dela e do marido, que deixou a agricultura para se dedicar à produção de mel, dois ajudantes auxiliam no manejo das abelhas. Hoje, oito anos após ter iniciado a atividade, a agricultora tem cerca de 90 colmeias, de onde tira mais de duas toneladas de mel a cada safra. O produto é vendido em baldes de 23 kg, cada um sendo comercializado por R$ 80 a R$ 90. “Faço tudo com o maior carinho, pois a apicultura foi a melhoria da minha vida e da minha família; devo tudo o que tenho hoje ao mel. A apicultura é minha independência”, conclui Jandira de Figueiredo.
Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?tit=producao_de_mel_muda_a_vida_de_agricultoras_em_ireceba&id=60921

Educadores e Apicultores falam sobre a produção de mel em Santo Amaro

Educadores e Apicultores falam sobre a produção de mel em Santo Amaro

produção de mel

Ontem, (30), a Secretaria Municipal de Educação, se reuniu na Câmara de Vereadores com Apicultores da área rural de Santo Amaro para apresentarem os benefícios da produção de mel e da criação de abelhas como geração de emprego e renda para inúmeras famílias, por meio do projeto de Apicultura Familiar.

Atualmente, o projeto contempla 50 famílias, destas, 23 desenvolvem a produção de mel. São em média, 8.500 litros de mel produzidos em Santo Amaro. De acordo com o assessor especial da Secretaria de Educação, Antônio Araújo, o potencial do município é atender mais de 200 famílias com perspectiva de crescimento. “Através de um planejamento com o secretário de educação, professores, diretores e coordenadores, iremos buscar meios de inserir o mel na merenda escolar”, esclareceu o assessor.

Mensalmente, quatro escolas receberão o projeto, sendo duas da área urbana e duas da área rural. As famílias interessadas em participar do projeto podem procurar a Associação de Apicultores, localizada no Ponto do Carvão.

Proporcionar a inserção do mel no mercado formal; Agregar valor aos produtos, gerando uma melhor rentabilidade à atividade; Fortalecer a cadeia produtiva do mel com geração de emprego e renda; Incentivar os produtores rurais a ingressarem e se manterem na atividade agrícola;Fornecer produtos de qualidade com processamento dentro dos padrões exigidos pela legislação são um dos objetivos do projeto que já vem se desenvolvendo no município desde 2009.


Fonte: site da Prefeitura de Santo Amaro

Bahia é o 3º maior produtor de mel do Nordeste

Publicado em 21 de maio de 2014  

Bahia é o 3º maior produtor de mel do Nordeste

Bahia é o 3º maior produtor de mel do Nordeste

A Bahia tem muito para comemorar no Dia Nacional do Apicultor, celebrado nesta quinta-feira, (22/5). Estudos realizados pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Ebda) indicam que o Estado é o 3º maior produtor de mel da região Nordeste, com uma produção anual de mais 600 mil toneladas. Este número é resultado do trabalho de oito mil agricultores familiares que vivem da criação e manejo das abelhas no estado. A perspectiva da Ebda é formar 11 mil famílias rurais na atividade apícola até 2015.
No município de Santa Bárbara, a 147 quilômetros de Salvador, 40 famílias da Comunidade de Boa Vista têm na apicultura sua principal atividade. Juntas, elas mantêm 350 colmeias, com uma produção de 2.450 litros de mel, a cada três meses. “Após a produção do mel, realizamos um processo de desorperculação, centrifugação e decantação do produto. E depois de 72 horas embalamos e comercializamos nas feiras dos municípios vizinhos”, explica Givaldo Araújo dos Santos, morador da Comunidade de Boa Vista.
O apicultor, Juracir Fisnando, conta que há cinco anos desenvolve a atividade apícola para complementar a renda da família.  “Já cheguei a colher 300 litros de mel em dois meses”, comemora o apicultor de Santana Barbara que conheceu a apicultura por meio da sua esposa.  “A partir daí me interessei na criação de abelhas, que é uma terapia”, diz Juracir, que comercializa o mel no comércio local e em sua residência.
Capacitação - Para estimular o agricultor a criar abelhas, a Ebda presta assistência técnica e promove capacitação. As ações incluem cursos, seminários, dias de campo e elaboração de projetos. Com os conteúdos teóricos e práticos, os cursos abordam temas como: história da apicultura, tipos de colmeias, utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), comercialização dos produtos (pólen, própolis, geleia real, agrotóxicos, veneno e cera), com ênfase para a visão empreendedora da atividade no campo.
“Os criadores de abelhas ainda recebem kits de produção (colmeia, insumos, materiais e equipamentos), e são beneficiados com crédito rural para comercialização dos derivados do mel”, afirma o técnico agropecuário, Unaldo Santos, responsável pela Divisão de Produção Animal da Ebda.
Entre os municípios baianos como maior destaque na atividade apícola, estão Alagoinhas, Itaberaba, Itabuna, Irecê, Jequié, Juazeiro, Jacobina, Teixeira de Freitas, Ribeira do Pombal e Jequié.  “A apicultura é uma boa alternativa para geração de emprego e renda, principalmente durante o período de seca, tornando-se uma atividade importante para os produtores rurais, além de contribuir para a manutenção e preservação do meio ambiente”, garante Unaldo.

Produção de mel amplia renda de pequenos agricultores no semiárido baiano

Produção de mel amplia renda de pequenos agricultores no semiárido baiano

Produção de mel amplia renda de pequenos agricultores no semiárido baiano
Famílias de pequenos agricultores dos municípios de Pilão Arcado, Remanso e Campo Alegre de Lourdes, no norte baiano, já estão criando abelhas, de forma racional, para extração e comercialização de mel. A atividade começou a ser incentivada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) no âmbito das ações do eixo de inclusão produtiva do Plano Brasil sem Miséria, implantado pelo governo federal em 2011, e que são executadas pela Companhia em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional.
No município de Remanso, a 210 quilômetros de Juazeiro, 159 famílias de 27 comunidades rurais foram contempladas com as ações de apoio a apicultura. O trabalho começou com uma capacitação que visou organizar a cadeia produtiva, detalhar e qualificar o desenvolvimento da atividade e, principalmente, acabar com o extrativismo rudimentar, que dizimava os enxames para extração do mel.
Em Pilão Arcado são 38 comunidades rurais atendidas, nas quais moram e trabalham 155 famílias de pequenos agricultores. Os trabalhos de cadastramento, treinamento, entrega de kits para produção e acompanhamento técnico começaram no ano passado nos três municípios, e em algumas comunidades prosseguem até o final deste mês.
Já o município de Campo Alegre de Lourdes concentra o maior número de comunidades atendidas – são 45 comunidades que reúnem 220 famílias, todas elas selecionadas pelos critérios estabelecidos pelo Plano Brasil sem Miséria, como também pela aptidão para a atividade apícola.
Segundo Everaldo Cavalcante, coordenador dos trabalhos na 6ª Superintendência Regional da Codevasf, em Juazeiro, os benefícios dessa ação se estendem a cerca de 2.100 pessoas nos três municípios.
Todas as localidades atendidas pela Codevasf recebem o material necessário para o desenvolvimento da atividade. Foram implantadas até agora 10.680 colmeias com suporte de ferro para fixação no campo, 10.680 quilos de cera de abelha, divididas em placas já alveoladas, 1.068 indumentárias completas, 534 formões, carretilhas e fumigadores.
Cada família passa a produzir mel com a utilização de cerca de 20 colmeias completas, mais os equipamentos. O investimento é de aproximadamente R$ 2,6 milhões, recursos oriundos do Plano Brasil sem Miséria – conjunto de ações do governo federal voltado para a erradicação da pobreza extrema e coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Os pequenos agricultores, que antes praticavam só a agricultura de subsistência, foram selecionados por meio do cadastramento feito dentro das exigências do Plano, entre elas a de estarem incluídas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e se encontrarem na linha de pobreza ou extrema pobreza.
Economia
apicultura BASegundo estimativas de técnicos da Unidade Regional de Desenvolvimento Territorial, da Gerência Regional de Revitalização da Codevasf em Juazeiro, a produção em condições normais edafoclimáticas (relação entre planta, solo e clima) é de 40 quilos de mel por colmeia ao ano, e o valor mínimo do quilo de mel nos três municípios varia entre R$ 4,30 a R$ 5,60.
Espera-se que o trabalho realizado pela Codevasf incremente a produção apícola nos três municípios em cerca de 427,2 toneladas de mel por ano, e injete mais de R$ 1,8 milhão no comércio local de cada um desses municípios.
Para Priscila Martinez, gerente regional de Revitalização, “um item relevante em relação ao produto é que o custo de produção é de cerca de R$ 1,50, o que proporciona aos apicultores familiares um lucro aproximado de 65% por quilo de mel produzido”.
O superintendente regional da Codevasf em Juazeiro, Alaôr Grangeon, comenta que “com ações como essa, podemos proporcionar melhores condições técnicas de trabalho para as famílias rurais beneficiadas, que disporão de materiais e apetrechos adequados ao manejo apícola, e poderão desenvolver melhor essa atividade, obtendo assim melhores resultados e contribuindo para a sustentabilidade social, econômica e ambiental em suas comunidades”.
Comercialização
Um dos municípios que possuem vocação para o desenvolvimento da apicultura na região extremo norte da Bahia é Campo Alegre de Lourdes, a 840 quilômetros de Salvador. Há algum tempo a atividade era desenvolvida de forma extrativista, através de “meleiros”, que retiravam o mel destruindo os enxames nas matas.
Mesmo incipiente, a atividade fez surgir em outubro de 1996 a Cooperativa dos Apicultores de Campo Alegre de Lourdes (Coapical), que passou a centralizar a coleta, beneficiamento e comercialização do produto.
Segundo o presidente da entidade, Clemente Duarte Mendes, “atualmente a cooperativa possui 42 associados devidamente cadastrados, mas existem mais de 100 produtores no município que utilizam os serviços da cooperativa, e que ainda não se cadastraram”.
Para Jademiro Deveza da Silva, conselheiro da Coapical, “a cooperativa exerce um papel importante no desenvolvimento socioeconômico da região. Aqui temos um contrato com a Conab, e fornecemos sachês de mel a R$ 9 o quilo para a merenda escolar”.
O tesoureiro da entidade, Gledson Pereira de Lacerda, fez as contas e afirma que um balde com 25 quilos de mel pode variar entre R$ 145 a R$ 170. “Este ano, de janeiro a março, já beneficiamos perto de 19.600 quilos de mel, sendo que 10% deste total é de mel orgânico – que não contém produto químico ou cujas colmeias não têm contato com áreas que utilizam químicos, como lavouras”.
“No ano passado, arrecadamos perto de R$ 90 mil, e grande parte desse total foi enviada para o sul do país, em tonéis de 280 kg”, afirma Gledson. A cooperativa tem contrato de fornecimento com uma empresa paranaense que exporta o produto para a Europa.
O mel de Campo Alegre de Lourdes é certificado por essa empresa, que envia uma comissão de técnicos para verificarem a qualidade do mel, orgânico ou não, e repassa aos produtores um código de identificação do produto. Segundo o tesoureiro da Coapical, somente três produtores no país conseguiram esta certificação.
Nova atividade
apicultura BA 2No período de janeiro a maio deste ano, segundo o técnico agropecuário Moacir dos Santos Nunes, “algumas famílias conseguiram produzir 40 quilos de mel por colmeia, e vender até por R$ 6 o quilo de mel orgânico. Em cinco meses foram contabilizados R$ 4,8 mil – o que, dividido por mês, chega a uma renda de até R$ 960 para o produtor de mel orgânico”.
Pensando nesses resultados, em Campo Alegre de Lourdes a retirada do mel já começou para algumas famílias. É o caso do pequeno agricultor Salvador da Silva Lopes, de 35 anos, casado e pai de dois filhos, e que já trabalhou por empreitada como meleiro.
Ele mora na comunidade de Barreiro do Espinheiro, e participou com a esposa, Maria Gorete dos Santos Souza, de uma capacitação sobre criação de abelhas para produção de mel, ministrada pela Codevasf. “Agora eu estou trabalhando do jeito certo. Ganho eu e ganha a natureza também”, afirma Salvador.
Ele afirma que não vai abandonar a pequena agricultura, e que vai continuar plantando milho, feijão e criando alguns animais de pequeno porte. “Mas eu já estou ganhando um dinheirinho, mais do que se eu estivesse trabalhando na roça”, confidencia o apicultor.
Salvador já fez planos, e separou dois baldes de 25 quilos para vender na Coapical. Nesta Páscoa, pela primeira vez o agricultor pôde dar aos filhos um mimo que eles antes nunca tinham experimentado: um ovo de chocolate.
Para o morador da comunidade de Sítio Novo do Pedrão, Raimundo Rodrigues da Silva, de 40 anos, “aqui no Nordeste a gente sempre foi educado para trabalhar na agricultura, mas depois do inverno, quando vamos tirar os resultados, depois de muito trabalho, quase sempre não sobra nada. Mas agora com a criação de abelhas nós vamos diminuir o trabalho pesado e ter um bom resultado. Na verdade é a abelha que vai trabalhar pra gente, né?”, diz o novo apicultor.

Fotos: Bruno Rocha/Codevasf
Veja fotos ilustrativas no flickr da Codevasf:

Agricultores do semiárido baiano são inseridos na cadeia produtiva do mel

Agricultores do semiárido baiano são inseridos na cadeia produtiva do mel

Agricultura familiar

A ação é uma alternativa à produção agrícola familiar em regiões castigadas pelos efeitos da estiagem e deve atingir 39 municípios
por Portal Brasil publicado : 09/08/2013 17h05
Agricultores do semiárido baiano são inseridos na cadeia produtiva do mel
Agricultores do semiárido baiano são inseridos na cadeia produtiva do mel
A cadeia produtiva do mel, no semiárido baiano, passará a contar com o trabalho de mais duas mil famílias graças à assinatura, nesta segunda-feira (12), da ordem de fornecimento de equipamentos apícolas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). A ação é uma alternativa à produção agrícola familiar em regiões castigadas pelos efeitos da estiagem e deve atingir 39 municípios da região. Os equipamentos, orçados em R$ 11 milhões, darão suporte à produção, armazenamento, transporte e  beneficiamento de produtos da apicultura. Os itens serão entregues ainda neste semestre.
Os investimentos têm por objetivo fortalecer a cadeia produtiva do mel nos municípios de América Dourada, Barra, Barra do Mendes, Barro Alto, Bom Jesus da Lapa, Brotas de Macaúbas, Cafarnaum, Campo Alegre de Lourdes, Canarana, Carinhanha, Central, Feira da Mata, Gentio do Ouro, Ibipeba, Ibititá, Ibotirama, Igaporã, Ipupiara, Irecê, Itaguaçu da Bahia, João Dourado, Jussara, Lapão, Malhada, Matina, Morpará, Mulungu do Morro, Muquém do São Francisco, Oliveira dos Brejinhos, Paratinga, Pilão Arcado, Presidente Dutra, Remanso, Riacho de Santana, São Gabriel, Serra do Ramalho, Sítio do Mato, Uibaí e Xique-Xique.
"Estas doações são ações muito importantes, pois buscam a redução da pobreza extrema. Elas beneficiam famílias rurais – do semiárido, em sua maior parte – que são muito necessitadas. A produção servirá tanto como complemento da alimentação dessas famílias quanto como geradores de renda”, explica Lourival Gusmão, superintendente da Codevasf em Bom Jesus da Lapa (BA), sudoeste baiano.
<a href="https://www.youtube.com/watch?&v=z7qqFCJnWbA">Apicultura faz do Piauí o maior produtor de mel do Brasil</a>
Produção agrícola e pecuária
Além da autorização de fornecimento de equipamentos apícolas, a Codevasf assinou com o governo da Bahia um termo de compromisso que tem por objetivo promover a inclusão produtiva de 9.210 famílias rurais de baixa renda com investimentos nas culturas de ovinos, caprinos, mandioca e frutas. As ações associadas ao termo de compromisso promoverão o aumento da reserva estratégica de forragem para os animais, assim como da produção agrícola e pecuária e, consequentemente, da renda dos produtores.
O termo de compromisso prevê ações de fomento à produção de palma forrageira, melhoramento genético de caprinos e ovinos, preparo de solos, aquisição de veículos, assistência técnica e implantação de unidades de demonstração, viveiros, sistemas de irrigação e unidades de propagação de mudas de mandioca, entre outras. Os investimentos serão realizados nos 115 municípios da Bahia que integram a área de atuação da Codevasf no estado. 
A Companhia aplicará aproximadamente R$ 14 milhões em ações vinculadas a este termo de compromisso, com recursos provenientes de destaque orçamentário da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional. Como contrapartida, o governo da Bahia desembolsará um adicional de 10% de todo o valor investido pela Codevasf.
Plano Safra da Bahia
A assinatura da ordem de fornecimento e do termo de compromisso ocorreu na cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura 2013/2014 (Plano Safra da Bahia), por meio do qual o governo do estado destinará R$ 5,5 bilhões para a produção agropecuária. Destes, R$ 1,2 bi serão aplicados em agricultura familiar. De acordo com o governo da Bahia, o objetivo do plano é dar suporte aos produtores rurais, proporcionando condições para a manutenção e a expansão de suas atividades.
Além de estabelecer diretrizes e prioridades, o plano articula e reúne diversos instrumentos de políticas públicas agrícolas, entre eles o Crédito Rural, o Garantia Safra, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).

Fontes:

Famílias do semiárido baiano serão beneficiadas na produção de mel Os itens serão entregues ainda neste semestre para cerca de duas mil famílias de produtores.

Por: Redação
 
 
Famílias do semiárido baiano serão beneficiadas na produção de mel Famílias do semiárido baiano serão beneficiadas na produção de mel
Trinta e nove municípios do semiárido baiano serão beneficiados com investimentos de mais de R$ 11 milhões do governo federal, por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Os recursos são destinados ao fortalecimento da cadeia produtiva do mel, na aquisição de equipamentos de produção, armazenamento, transporte e beneficiamento de produtos apícolas. Os itens serão entregues ainda neste semestre para cerca de duas mil famílias de produtores.
A ordem de fornecimento dos equipamentos foi assinada na última segunda-feira (12) pelo presidente da Codevasf, Elmo Vaz, na presença do governador do estado da Bahia, Jaques Wagner, e de secretários estaduais, no Parque de Exposições de Salvador, durante o evento de lançamento do Plano Safra de Agricultura, Pesca, Pecuária e Aquicultura da Bahia 2013/2014. Os recursos integram o eixo de inclusão produtiva do Plano Brasil Sem Miséria e são provenientes da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional (SDR/MI).
"Estas doações são ações importantes, pois buscam a redução da pobreza extrema. Elas beneficiam famílias rurais – do semiárido, em sua maior parte – que são necessitadas. A produção servirá tanto como complemento da alimentação dessas famílias quanto como geradores de renda, com a comercialização do excedente”, explica Lourival Gusmão, superintendente da Codevasf em Bom Jesus da Lapa (BA), sudoeste baiano.
De acordo com Emanoel Lima, superintendente da Companhia em Juazeiro (BA), cerca de 500 famílias do norte baiano serão beneficiadas com kits de apicultura na área dos municípios de Campo Alegre de Lourdes, Pilão Arcado e Remanso. “É uma população que vive da agricultura familiar de subsistência e enfrenta as dificuldades da seca, e que passará a ter uma alternativa de atividade produtiva que tem boa adaptação ao semiárido – a apicultura”, diz. “Nesta região, ainda que situada às margens do rio São Francisco, existe um rincão de pobreza; a atividade apícola deverá trazer emprego, renda e melhoria da qualidade de vida”, acrescenta.
Alimentação animal e produção de frutas
Além da autorização de fornecimento de equipamentos apícolas, a Codevasf assinou com o governo do estado da Bahia um termo de compromisso para promover a inclusão produtiva de 9.210 famílias rurais de baixa renda com investimentos nas culturas de ovinos, caprinos, mandioca e frutas. As ações associadas ao termo de compromisso promoverão o aumento da reserva estratégica de forragem para os animais, assim como da produção agrícola e pecuária e, consequentemente, da renda dos produtores.
O termo de compromisso prevê ações de fomento à produção de palma forrageira, melhoramento genético de caprinos e ovinos, preparo de solos, aquisição de veículos, assistência técnica e implantação de unidades de demonstração, viveiros, sistemas de irrigação e unidades de propagação de mudas de mandioca, entre outras.
Os investimentos serão realizados nos 115 municípios da Bahia que integram a área de atuação da Codevasf no estado. A Companhia aplicará aproximadamente R$ 14 milhões em ações vinculadas a este termo, com recursos provenientes de destaque orçamentário da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional. Como contrapartida, o governo da Bahia investirá um adicional de 10% de todo o valor investido pela Codevasf.
Plano Safra da Bahia
A assinatura da ordem de fornecimento e do termo de compromisso foi durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura 2013/2014 (Plano Safra da Bahia). Nesta safra há R$ 5,5 bilhões disponíveis para fortalecimento da agropecuária no estado. Destes, R$ 1,2 bilhão são exclusivos para a agricultura familiar.