domingo, 23 de fevereiro de 2014

Uso múltiplo da floresta de eucalipto representa uma grande oportunidade de geração de renda

REPORTAGENS

Uso múltiplo da floresta de eucalipto representa uma grande oportunidade de geração de renda
Com uma produção anual de 400 toneladas de mel por ano a região Sul da Bahia se tornou nos últimos 20 anos referência nacional de produção de mel de boa qualidade

Essas informações são do engenheiro agrônomo Ediney de Oliveira Magalhães, do Centro Regional de Apicultura do Sul da Bahia, Ministério de Agricultura e Abastecimento /Ceplac/Cepec.“A região tinha uma produção insignificante e nos anos isso mudou, mas ainda estamos aquém do que podemos produzir. Vejo a florada de eucalipto como uma grande oportunidade de negócios para uma parcela significativa de produtores porque dela é possível explorar o mel, o pólen e a resina para produção da própolis pelas abelhas”, disse o engenheiro agrônomo. 
Magalhães apresentou alguns resultados do estudoque ele realiza sobre as oportunidades de negócio da apicultura no evento de assinatura do Convênio de Cooperação entre a Veracel Celulose S.A e sete associações de apicultores da região. “Essa é uma parceria que beneficia a Veracel e os apicultores”, enfatizou Agnaldo Vitti, coordenador de Silvicultura da Veracel. 
Com a assinatura do convênio, 134 apicultores ligados a essas sete associações serão beneficiados utilizando o pasto apícola das áreas da Veracel Celulose para a colheita de mel. “Vejo a assinatura desse convênio com bons olhos, já que essa parceria irá formalizar essa produção”, comemorou Magalhães.

Producão de mel fixa produtor rural no campo
O apicultor Elies Valverde conseguiu manter a sua família no campo graças a parceria que mantém com a Veracel desde 2005. 
Hoje a Apis Valverde, empresa do apicultor tem uma produção anual de cerca de 40 toneladas de mel. A família Valverde iniciou a produção com uma colméia e hoje possui 1.200 colméias e já iniciou a diversificação da produção com mel com a elaboração de compostos com sabores diferenciados. “Eles são o grande exemplo da região”, salientou o engenheiro agrônomo. 
De acordo com Magalhães, a produção de mel é uma atividade que não exige um grande investimento e que apresenta uma boa produtividade. “É uma atividade que permite a variedade do formato do empreendimento, é uma ocupação para toda a família e dispensa a propriedade de terra, como exemplo dessa parceria onde as terras que serão utilizadas são da empresa”, explicou o engenheiro agrônomo salientando ainda que a atividade beneficia ainda a preservação ambiental e possibilita o aumento da produção agrícola.  “Já foi comprovado com pesquisas que as áreas agrícola que contam com a presença de abelhas apresentam um aumento de produção. 
A produção de abóbora, por exemplo, tem um aumento de até 76,9%. O café, que é forte aqui na região, pode ter um aumento de até 39,2%”, citou Magalhães.
A diversidade de produtos e a abertura de novos mercados foram outros pontos destacados pelo engenheiro agrônomo. De acordo com ele, o mercado japonês é um forte potencial para a comercialização do própolis vermelho. “A venda de enxames também pode ser explorada.  Temos tecnologia na região para tudo isso”, disse Magalhães. 
Para o gerente de Sustentabilidade da Veracel, Renato Carneiro, a assinatura do convênio é um passo importante para ampliar a parceria entre a empresa e os apicultores. “Me surpreendi por já sermos referência em produção de mel.  Esse convênio, além de estar dando novas oportunidades de trabalho, é importante por reresentar uma nova função social para as nossas áreas”, concluiu Carneiro.
Assinaram o convenio de parceria com a empresa Veracel Celulose a Associação de Apicultores de Eunápolis (ASOAPE), Associação de Apicultores e Meio Ambiente de Guaratinga (ASAPMAG), Associação de Apicultores do Município de Belmonte (AAPIBEL), Associação Apícola de Itabela (APISBELA), Associação dos Apicultores de Itagimirim (AAPITA), Associação dos Apicultores e Agricultores de Boca do Córrego (Belmonte) e a Associação dos Micros, Pequenos, Médios Produtores Rurais e Moradores do Rio Ubu (Belmonte).

PRODUTORES BUSCAM FORTALECER A CADEIA PRODUTIVA APÍCOLA DA BAHIA

PRODUTORES BUSCAM FORTALECER A CADEIA PRODUTIVA APÍCOLA DA BAHIA

O pólen Natuflora, tipo A, extraído da Mata Atlântica e beneficiado na agroindústria da Cooperativa Canavieirense de Apicultores (Coaper), em Canavieiras, no sul da Bahia, tem excelência confirmada em premiações regionais e nacionais. 

Especialistas do Congresso Brasileiro de Apicultores, em Gramado, conferiram ao produto o título de melhor pólen do Brasil no ano passado. Fundada há um ano, a Coaper tem 26 associados que, juntos, produzem uma tonelada de pólen a cada mês. Muitos já atuavam nesse mercado há cerca de 20 anos, mas ainda sem contar com a união e a força do associativismo.

Com o apoio do Sebrae em consultorias para criação de identidade visual dos produtos (rótulos, marcas, embalagens e displays) e acesso a mercado, os apicultores da Coaper visualizam um futuro de bons negócios e estão construindo esse caminho em constantes qualificações de mão de obra e divulgação do produto. 

É o caso do II Seminário Brasileiro de Própolis e Pólen, que terminou ontem (17/05/13), em Ilhéus (BA). Paralelo ao evento, também aconteceu o V Congresso Baiano de Apicultura e Meliponicultura, VII Seminário de Própolis do Nordeste e a II Feira da Cadeia Produtiva da Apicultura e Meliponicultura.

Segundo o organizador do seminário, o pesquisador Edney de Oliveira, a realização conjunta desses eventos proporciona a avaliação e discussão de políticas públicas e ações para o desenvolvimento do setor. "Isso resulta no fortalecimento da capacidade organizacional, gerencial e empreendedora da cadeia apícola", afirma o pesquisador.

O gestor do Sebrae para o projeto de Apicultura Mata Atlântica, Lin Del Rey, afirma que os cerca de 60 apicultores atendidos pelo projeto participam do evento. Além dos associados da Coaper, estão presentes os integrantes da Associação dos Apicultores Ambientalistas de Ilhéus (AAMI), além de produtores de Una, Buerarema, Coaraci e caravanas vindas do Rio Grande do Norte, Alagoas e Goiás.

"Agora, estamos em um novo momento, o de garantir acesso a outros mercados, como Salvador, distribuindo o produto às lojas para venda direta ao consumidor, em potes de 100, 240 e 400 gramas, agregando valor ao produto. Se houver demanda, temos capacidade para aumentar nossa produção mensal para três toneladas", afirma o presidente da cooperativa, Alexsandro Correia Costa. 

Antes, a venda era feita exclusivamente com participação dos atravessadores, que compravam o produto em sacos de 10 kg para revender a outras empresas responsáveis pela distribuição do pólen, ficando com a fatia mais lucrativa do processo.

Seminário - Com o tema Organizar para Competir, o seminário trata de questões como organização social, gestão e mercado, preservação ambienta, e a exploração dos subprodutos apícolas pólen e própolis nas regiões com maior potencial. A programação inclui palestras, mesas-redondas, oficinas, exposição de trabalhos científicos, feira de produtos e equipamentos e concursos de produtos e inovações tecnológicas.

A proposta é o fortalecimento da apicultura e meliponicultura por meio da organização e capacitação dos diversos segmentos da cadeia produtiva. Na produção de mel e produtos apícolas, a Bahia ocupa o terceiro lugar no Nordeste e sétimo no ranking nacional. O país saiu de uma produção inicial de 300 toneladas em 2001 para 2.646 toneladas em 2011 (IBGE). O estado lidera o ranking nacional de produção de pólen apícola e também é o maior produtor nacional de própolis vermelha.

O evento é promovido pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em parceria com Sebrae, Associações de Apicultores, Federação Baiana de Apicultura e Meliponicultura (Febamel) e Secretaria de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri).
(Fonte: Agência Sebrae de Notícias da Bahia/Agrosoft Brasil)

Parceria inédita deve fortalecer a apicultura em Sobradinho-BA

Parceria inédita deve fortalecer a apicultura em Sobradinho-BA



Representantes do SAJUC (Serviço de Assistência Socioambiental no Campo e Cidade), IRPAA (Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada) e EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) se reuniram na ultima sexta (26 de abril de 2013) em Sobradinho. O objetivo do encontro foi discutir ações conjuntas para o fortalecimento do trabalho apícola no município.
De acordo com Aniceto Elias, um dos técnicos do SAJUC, a ideia é “identificar pontos em comum, somar forças”, para que o SAJUC e a EMBRAPA (que já desenvolvem projetos de apicultura em Sobradinho) não realizem atividades sobrepostas. “É um trabalho de cooperação com base nas potencialidades que cada projeto tem”, detalha Aniceto.
O SAJUC já desenvolve o PROFAPIS (Programa de Apoio e Fomento à Apicultura), projeto financiado pela BrazilFoundation. Já a EMBRAPA realiza o projeto Lago de Sobradinho, que recebe financiamento da CHESF e prevê, entre outras atividades, o acompanhamento a apicultores dos municípios da borda do lago.
Para Sérgio Azevedo, Engenheiro Agrônomo (EMBRAPA) a expectativa é melhorar o ambiente natural e aumentar a produção de mel. Ele estima que atualmente a produção esteja em aproximadamente 0,6l por colmeia. Sérgio espera que a quantidade aumente para 3l por ano.
O Engenheiro diz que para alcançar a meta a EMBRAPA tem à disposição “a retaguarda tecnológica, insumos e o conhecimento técnico que pode refinar o conhecimento dos apicultores. O SAJUC tem a capilaridade necessária” para desenvolvimento das atividades.
Apiário Pedagógico – Para incentivar a formação de novos apicultores será montado na Escola Família Agrícola de Sobradinho um apiário pedagógico, onde os estudantes aprenderão técnicas de manejo.
Meliponicultura – As ações conjuntas visam também iniciar a prática de manejo das abelhas nativas. Segundo Aniceto, há uma preocupação muita grande, pois são estas abelhas que polinizam a maior parte das plantas da região.
Desidratação de frutas – Durante a conversa Aniceto aproveitou para apresentar brevemente um projeto voltado para a desidratação de frutas, que utilizaria técnicas alternativas para realizar o processamento. “O projeto está escrito, só falta a parte de engenharia civil”, revela o técnico.
Para Aniceto a desidratação de frutas é viável, pois “hoje é desperdiçada uma grande quantidade de frutas, principalmente durante o período de safra”.
Álvaro Luiz - Comunicação / SAJUC

Mel catarinense é eleito o melhor do mundo em congresso na Ucrânia

Mel catarinense é eleito o melhor do mundo em congresso na Ucrânia

Gosto, aroma e consistência deram o título à Prodapys, de Araranguá, no Sul do Estado

Mel catarinense é eleito o melhor do mundo em congresso na Ucrânia Caio Marcelo/Agencia RBS
Tarciano Santos, da Prodapys, mostra o mel vencedor Foto: Caio Marcelo / Agencia RBS
Gosto, aroma e consistência qualificaram o mel da Prodapys, de Araranguá, no Sul de Santa Catarina, como o melhor do mundo em um congresso na Ucrânia. Atualmente, o Estado é o quinto maior produtor do país e possui cerca de 350 mil colmeias. De olho no mercado interno, um programa de de incentivo promete aumentar a produção melífera catarinense.

Critérios como gosto, aroma e consistência classificaram o mel de Araranguá, no Sul de Santa Catarina, como o melhor do mundo e renderam ao país uma medalha de ouro, conquistada durante um congresso de apicultores na Ucrânia neste mês.

Mas o mel de melato de bracatinga, campeão entre os 86 países concorrentes, não interessa tanto ao consumidor brasileiro. Célio da Silva, fundador e diretor da Prodapys, diz que o motivo pelo qual o produto que mais agradou os jurados estrangeiros não está nas prateleiras dos supermercados porque até recentemente não tinha valor comercial.

— Primeiro porque as pessoas não gostavam do sabor dele, e segundo porque os apicultores não gostavam de trabalhar com ele. Mas descobrimos que esse mel tinha uma ótima aceitação na Alemanha. Hoje é o nosso produto mais caro e que paga mais ao apicultor.

Presente desde 1989 nos congressos da Federação Internacional de Associações de Apicultores (Apimondia), a Prodapys é uma das principais exportadoras de mel no país. A empresa chega a processar cerca de 3 mil toneladas de mel por ano, e exporta anualmente 150 contêineres com destino a Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Bélgica, Holanda, Espanha e Japão. Além disso, a empresa compra mel de apicultores de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Piauí, Maranhão.



Perspectiva de expansão do mercado brasileiro


Tarciano Santos da Silva, gerente de Exportação da Prodapys, conta que é mais prático exportar, enquanto que no Brasil o esforço ainda é hercúleo para vender muito menos.

— O Brasil não tem cultura de consumir mel como alimento. Aqui se come geleia e não mel — aponta.

A medalha de ouro, no entanto, gerou a vontade de sair das prateleiras das casas de produtos naturais, onde a versão comestível do produto final é comercializada, para entrar também nas gôndolas dos supermercados brasileiros.

— No ano que vem queremos mudar isso. Muita gente não compra porque tem receio de que o mel seja adulterado. Queremos promover as medalhas e certificações que a empresa tem e o fato de que quem avaliou que esse mel é gostoso foram pessoas especializadas.


:::Incentivo aos produtores
Santa Catarina, que já foi líder nacional em produção de mel, vem perdendo espaço para Estados maiores. Atenta a esse cenário, a Secretaria da Agricultura e Pesca lança hoje um programa de incentivo aos apicultores.
Trata-se do financiamento, a partir de janeiro do próximo ano, para a compra de 490 kits com equipamentos para a produção de mel, no valor de R$ 1,8 mil cada. Cada kit é composto por seis colmeias, macacão com máscara, fumegador, luvas, cera especial e mais outros 10 instrumentos.
Ao adquiri-lo, o produtor terá dois anos de prazo para pagamento com parcela anual. Se o pagamento for único, o produtor terá desconto e vai pagar R$ 1.260. Os interessados devem procurar – a partir de janeiro – os escritórios da Epagri em suas cidades.
:::Mais por quilômetro quadrado
Santa Catarina pode não ter a maior produção de mel do Brasil – hoje o Estado ocupa a quinta posição – mas, segundo Walter Miguel, veterinário e gerente da Cidade das Abelhas da Epagri, Santa Catarina se destaca na qualidade e na diversidade do produto. Além disso, é o Estado brasileiro que mais produz mel por quilômetro quadrado.
O território catarinense tem mais de 30 mil famílias rurais dedicadas à apicultura, com um total de 350 mil colmeias instaladas e uma produção média de seis mil toneladas de mel por ano, de acordo com a Federação e Associação dos Apicultores do Estado (Faasc).
O veterinário da Epagri afirma que a maioria dos produtores de mel catarinenses encara a atividade como uma cultura paralela.Na região Sul, os apicultores são considerados profissionais, com dedicação integral à produção de mel e adeptos da apicultura migratória.
Na modalidade, explica Miguel, os agricultores movem suas colmeias para diferentes regiões, como os campos de maçã e pera do Estado.
— A produção de mel é uma excelente alternativa para o produtor rural, principalmente porque o custo inicial não é alto — aponta o veterinário.
Segundo ele, é possível iniciar uma produção com 50 colmeias por cerca de R$ 5 mil. No primeiro ano de atividade, a margem de lucro costuma ficar em 70% e, no segundo, é possível alcançar 100% de lucratividade. Hoje o quilo de mel para o produtor vale em torno de R$ 6.
Walter Miguel ressalta que o produtor precisa buscar capacitação e aprender técnicas e formas de manejo que vão aumentar a sua produtividade.

*Colaborou Janaina Cavalli

Manejo de abelhas pode aumentar produção de mel em 500%

Manejo de abelhas pode aumentar produção de mel em 500%

Manejo de abelhas pode aumentar produção de mel em 500%
Manejo inspirado em técnicas argentinas deve alavancar produção de mel no MS e lança novas perspectivas para a apicultura em todo o País. Em média o brasileiro consome 160g de mel por ano, mas a demanda do mercado é tanta que entrepostos comerciais, como o Vovô Pedro, já foram obrigados a buscar mel até em Rondônia para atender os fornecedores. O produto e seus derivados também são muito procurados por suas propriedades cosméticas e nutricionais. A qualidade de vida não se limita ao consumidor, afirma Gustavo Bijos. “Com até 300 colmeias um apicultor pode trabalhar uma semana e folgar a outra”. Também apicultor, Adriano Adames concorda: “É uma atividade que se paga em um ou dois anos. Com esse manejo diferenciado não conheço nada que dê mais lucro!”, empolga-se.
Nem o calor abafado do cerrado brasileiro e nem as barreiras do idioma desanimaram Jirka Cabalka. Aos 57 anos de idade – 30 dos quais dedicados à criação de abelhas – o tcheco apenas arranha o inglês e não entende uma palavra de português, mas a tudo anotava e fotografava. Desde domingo (27) o apicultor está em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, visitando fazendas de produção de mel e conhecendo um projeto que promete alavancar o estado para uma posição de destaque no cenário apícola nacional.
O guia de Cabalka em sua viagem é Gustavo Bijos, presidente da FAEMS (Federação de Apicultura e Meliponicultura de MS) e um dos responsáveis pela introdução no Estado de um novo método que, segundo ele, pode elevar a produtividade média em MS de 20 kg para pelo menos 70 kg de mel por colmeia/ano. “Isso em uma área ruim!”, destaca ele. “Em regiões como Três Lagoas e Brasilândia, onde as abelhas podem utilizar tanto a florada silvestre quanto a de eucalipto, a produção pode ultrapassar 120 kg”, estima. O valor representaria um aumento de 500%. Foram essas informações preliminares, divulgadas no site da Federação, que chamaram a atenção do produtor tcheco para apicultura sul-mato-grossense. Na semana anterior, Bijos também recebeu um produtor italiano curioso com a proposta.
Jirka Cabalka Mel Vovô PedroO método foi adaptado de técnicas argentinas para a realidade local pelo apicultor Adriano Adames, que em janeiro de 2012 acompanhou Bijos em visita técnica aos apiários do país vizinho pelo programa MS Sem Fronteiras. “As abelhas deles são europeias e as brasileiras são africanizadas. Demorei quatro meses para conseguir aplicar na minha propriedade e o resultado foi surpreendente”. Ele, que produzia uma média de 30 kg de mel por colmeia/ano, conseguiu chegar a quase 70 kg. Empolgado com o sucesso, o produtor vendeu o pouco gado que ainda tinha e investiu tudo na apicultura. Neste ano, passou de 250 para 500 colmeias e espera tirar 90 kg de cada uma apenas com a florada silvestre.
Os valores podem parecer irreais tendo em vista que a média nacional é apenas de cerca de 20 kg. No entanto, para o inspetor de mel orgânico Paulo Dalastra os números são bastante plausíveis. Ele, que trabalha pela certificação de 72 mil colmeias espalhadas em apiários em todo o Brasil, afirma que 70% da apicultura do país é voltada para a complementação de renda. Desta forma, a atividade não recebe grandes incentivos e o próprio produtor acaba se tornando resistente a qualquer inovação. “Em relação a outros países o Brasil está na época da pedra lascada”, afirma Dalastra. No entanto, quando se leva em conta os campos apícolas, o país está em uma posição privilegiada. “No Canadá, mesmo com um inverno rigoroso, eles conseguem tirar 120 kg de mel em quatro meses. O Brasil tem a capacidade de produzir mel durante oito meses com um clima muito mais estável”.
Aperfeiçoando a Técnica
Produção de mel de abelha
O ciclo de vida da abelha operária é de 45 dias, sendo que praticamente metade disso é entre larva e pupa. “No Brasil, nós costumávamos deixar por conta da natureza o trabalho de formação dos enxames. Como nós só temos cerca de quatro meses de florada silvestre, acabávamos desperdiçando metade do período porque as abelhas ainda estavam se desenvolvendo”, afirma Adames. A técnica argentina exige um domínio avançado do sequenciamento do trabalho com a abelha. A proposta é que, em época de queda de florada, o apicultor se preocupe com a renovação dos enxames e não com a produção de mel. Desta forma, as abelhas estarão prontas para trabalhar logo no primeiro dia de primavera.
Além disso, é preciso fornecer espaços internos rapidamente e trabalhar com a reposição de favos e a troca de rainhas. Por fim, um dos segredos é a alimentação balanceada e a suplementação com o complexo de aminoácidos Promotor L, que de acordo com Bijos é um produto execrado pelo produtor brasileiro. “A apicultura no Brasil ainda é extremamente amadora e quando o produto chegou ao país foi utilizado de forma errada, o que resultou na morte dos enxames. Na proporção correta, no entanto, ele é um grande aliado”, expõe.
Multiplicação do conhecimento
Criação de abelhas apiculturaDentro de 15 dias, Dalastra vai começar a aplicar a técnica de Adames nas 400 colmeias de seu apiário. Uma de suas vantagens é que ela oferece altos índices de produtividade em enxames fixos. “Eu já conseguia tirar uma média de 110 kg de mel, só que eu precisava migrar meu enxame três vezes por ano em busca de novas floradas”, relembra ele. “Agora quem começar na atividade vai ter uma nova ideia do que é a apicultura. É um grande salto, o Brasil inteiro deveria copiar esse modelo”, complementa.
No Mato Grosso do Sul a multiplicação deste conhecimento já está em andamento. Em novembro de 2012, Adriano Adames e Gustavo Bijos iniciaram um curso de apicultura gratuito com duração de um ano para 30 técnicos agrícolas, para que possam repassar as novas técnicas para os demais apicultores do estado. “É uma tentativa de nivelar esse conhecimento e mostrar resultado. Mostrar que a apicultura pode ser a principal atividade econômica de qualquer produtor”, relata Adames. Os módulos do curso acontecem no apiário da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco, localizada na própria capital sul-mato-grossense), escolhido estrategicamente. “Nós pegamos o apiário do zero, cheio de problemas, com cera velha, enxame sem padrão... Aquilo que você encontra no dia a dia mesmo. Em 45 dias aplicando as técnicas conseguimos tirar 40 kg de mel em um período de queda de florada!”, anima-se Bijos. “Nunca vi uma coisa dessas em 15 anos de atividade”, destacou o veterinário.
Mesmo antes do início do curso, o agricultor familiar Julio César Salina, de Guia Lopes da Laguna/MS, já havia começado a utilizar parte das técnicas de Adames. Em sua propriedade, somando todas as suas 50 colmeias, ele costumava tirar 400 kg de mel. Com a orientação de Adames, o produtor buscou crédito pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) do Banco do Brasil e conseguiu investimento inicial para reformar 25 colmeias e adequá-las ao manejo sugerido. Desta forma, trabalhando com metade dos enxames que no ano anterior, ele finalizou 2012 com 1000 kg de mel colhidos. Para este ano, com a expectativa de dobrar esta produção, ele pretende se tornar fornecedor para a merenda escolar, que compra o mel a preço de mercado. Cada quilo do produto sai por R$ 15.
 
Foto em destaque: divulgação (UFMS - CPAN / Marcelo Diamante)

Agricultores do semiárido baiano são inseridos na cadeia produtiva do mel

por Portal Brasil publicado: 09/08/2013 17:05 última modificação: 20/08/2013 10:23
Agricultores do semiárido baiano são inseridos na cadeia produtiva do mel
Agricultores do semiárido baiano são inseridos na cadeia produtiva do mel
A cadeia produtiva do mel, no semiárido baiano, passará a contar com o trabalho de mais duas mil famílias graças à assinatura, nesta segunda-feira (12), da ordem de fornecimento de equipamentos apícolas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). A ação é uma alternativa à produção agrícola familiar em regiões castigadas pelos efeitos da estiagem e deve atingir 39 municípios da região. Os equipamentos, orçados em R$ 11 milhões, darão suporte à produção, armazenamento, transporte e  beneficiamento de produtos da apicultura. Os itens serão entregues ainda neste semestre.
Os investimentos têm por objetivo fortalecer a cadeia produtiva do mel nos municípios de América Dourada, Barra, Barra do Mendes, Barro Alto, Bom Jesus da Lapa, Brotas de Macaúbas, Cafarnaum, Campo Alegre de Lourdes, Canarana, Carinhanha, Central, Feira da Mata, Gentio do Ouro, Ibipeba, Ibititá, Ibotirama, Igaporã, Ipupiara, Irecê, Itaguaçu da Bahia, João Dourado, Jussara, Lapão, Malhada, Matina, Morpará, Mulungu do Morro, Muquém do São Francisco, Oliveira dos Brejinhos, Paratinga, Pilão Arcado, Presidente Dutra, Remanso, Riacho de Santana, São Gabriel, Serra do Ramalho, Sítio do Mato, Uibaí e Xique-Xique.
"Estas doações são ações muito importantes, pois buscam a redução da pobreza extrema. Elas beneficiam famílias rurais – do semiárido, em sua maior parte – que são muito necessitadas. A produção servirá tanto como complemento da alimentação dessas famílias quanto como geradores de renda”, explica Lourival Gusmão, superintendente da Codevasf em Bom Jesus da Lapa (BA), sudoeste baiano.
<a href="https://www.youtube.com/watch?&v=z7qqFCJnWbA">Apicultura faz do Piauí o maior produtor de mel do Brasil</a>
Produção agrícola e pecuária
Além da autorização de fornecimento de equipamentos apícolas, a Codevasf assinou com o governo da Bahia um termo de compromisso que tem por objetivo promover a inclusão produtiva de 9.210 famílias rurais de baixa renda com investimentos nas culturas de ovinos, caprinos, mandioca e frutas. As ações associadas ao termo de compromisso promoverão o aumento da reserva estratégica de forragem para os animais, assim como da produção agrícola e pecuária e, consequentemente, da renda dos produtores.
O termo de compromisso prevê ações de fomento à produção de palma forrageira, melhoramento genético de caprinos e ovinos, preparo de solos, aquisição de veículos, assistência técnica e implantação de unidades de demonstração, viveiros, sistemas de irrigação e unidades de propagação de mudas de mandioca, entre outras. Os investimentos serão realizados nos 115 municípios da Bahia que integram a área de atuação da Codevasf no estado. 
A Companhia aplicará aproximadamente R$ 14 milhões em ações vinculadas a este termo de compromisso, com recursos provenientes de destaque orçamentário da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional. Como contrapartida, o governo da Bahia desembolsará um adicional de 10% de todo o valor investido pela Codevasf.
Plano Safra da Bahia
A assinatura da ordem de fornecimento e do termo de compromisso ocorreu na cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura 2013/2014 (Plano Safra da Bahia), por meio do qual o governo do estado destinará R$ 5,5 bilhões para a produção agropecuária. Destes, R$ 1,2 bi serão aplicados em agricultura familiar. De acordo com o governo da Bahia, o objetivo do plano é dar suporte aos produtores rurais, proporcionando condições para a manutenção e a expansão de suas atividades.
Além de estabelecer diretrizes e prioridades, o plano articula e reúne diversos instrumentos de políticas públicas agrícolas, entre eles o Crédito Rural, o Garantia Safra, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).

Fontes:

Município produz melhor mel da Bahia

Município produz melhor mel da Bahia
   

Jordans Ramalho, agricultor e empresário, com o Secretário de Agricultura de Barra do Choça, Gesiel Oliveira.
Joísa Ramalho

Pela segunda vez consecutiva, o mel produzido no município de Barra do Choça é considerado o melhor em todo o Estado da Bahia. O produto atingiu os índices máximos nos quesitos aparência, umidade, sabor e observações microscópicas segundo a comissão julgadora do II Congresso Baiano de Apicultura, realizado entre os dias de 19 e 22 de março na cidade de Paulo Afonso. As amostras premiadas foram inseridas no evento pelo apicultor barrachocense Luiz Jordans Ramalho Alves (Apis Jordans), que também recebeu o título de terceiro lugar na categoria rótulo de produto apícola.

Na opinião do apicultor, a região Sudoeste da Bahia é privilegiada com sua diversidade floral “adequada para a produção apícola”, o que explica o sucesso repetido da qualidade do mel, já premiado com o mesmo título no último congresso estadual. Alves salienta ainda que além da interferência da vegetação a excelência do produto é conseqüência do alto rigor técnico dos profissionais da região no manejo e produção do mel de uma forma geral.

“Uma técnica bastante utilizada na região é a “apicultura migratória”, que consiste no aproveitamento constante dos microclimas existentes na região do Planalto da Conquista. Como a caatinga, mata de cipó e mata úmida. Ao invés de manter as colméias num único ponto durante todo o ano, através dessa técnica o apicultor da região aumenta consideravelmente o índice de produtividade e até mesmo da qualidade do produto, explica Luiz Jordans.

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, também foi destaque no evento com a participação da caravana de acadêmicos e alunos dos campi de Itapetinga, Jequié e Vitória da Conquista. Os trabalhos visuais e de pesquisa científica dos professores Ana Maria Waldshimidt e Paulo Sergio Cavalcante Costa, foram premiados com o primeiro e segundo lugar consecutivamente num concurso de painéis.

“O congresso é importante no sentido de possibilitar renovação de técnicas e conhecimentos da área para os apicultores de todo o Estado. Através do meu trabalho demonstrei a importância da abelha do gênero Apis no aumento da produtividade de culturas como a do urucum, por exemplo”, avaliou Cavalcante.

Fonte: Diário do Sudoeste

Previsão para o trimestre FMA/2014 para o Semiárido

Previsão para o trimestre FMA/2014 para o Semiárido


Para o trimestre fevereiro, março e abril de 2014 (FMA/2014), a previsão climática por consenso indicou maior probabilidade de ocorrência (40% de probabilidade) de chuva na categoria dentro da normal climatológica para o norte do Semiárido, incluindo o extremo norte do Estado da Bahia. A categoria abaixo da normal foi a segunda categoria mais provável (35% de probabilidade), e a terceira, a categoria acima da normal, com distribuição 25% de probabilidade de ocorrência. Para as demais áreas, a previsão indica comportamento climatológico, com igual probabilidade de ocorrência de precipitação para as três categorias. Ressalta-se a possibilidade de alta variabilidade espacial e temporal da ocorrência de precipitação na Região Semiárida.

Com relação a temperatura, a previsão climática para o trimestre FMA/2014 indicou um padrão dentro da normal climatológica para todo o Semiárido nordestino.
Atualizado:22/01/2014
 
Fonte: 
INPE-Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
CPTEC-Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos

Chuvas do fim de semana aliviaram pouco as regiões secas

Chuvas do fim de semana aliviaram pouco as regiões secas

Apesar das pancadas de chuva no fim de semana passado em diversas localidades das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do país, as precipitações foram insuficientes para reverter o quadro de seca registrado desde o início do ano, de acordo com Marco Antônio dos Santos, agrometeorologista da Somar. Por isso, de acordo com ele, reduções nos potenciais produtivos de lavouras já estão ocorrendo por todo o Brasil.
Em Goiás, as perdas na soja, por exemplo, poderão chegar a 10% do volume inicial esperado, enquanto em São Paulo e Minas Gerais esse percentual poderá ultrapassar os 15% - e o mesmo poderá ocorrer na Bahia e no Piauí, conforme Santos. "Outras culturas, como milho, feijão, café e até mesmo cana-de-açúcar, estão sendo castigadas por esse período seco e muito quente, onde as temperaturas vêm ultrapassando os 35°C facilmente, todos os dias", afirma o agrometeorologista em boletim divulgado ontem.
Para esta semana, previsões da Somar indicam pancadas de chuva sobre Mato Grosso, norte do Mato Grosso do Sul e Estados da região Norte. Já no Sul, Sudeste e Nordeste, os mapas continuam apontando tempo quente, com temperaturas acima dos 35°C. Mas, no decorrer da semana, o bloqueio atmosférico que vem impedindo a formação de nuvens de chuva se enfraquecerá e permitirá a volta das precipitações.
"Não serão chuvas com altos volumes e nem generalizadas. Esse padrão só deverá mudar após o dia 20 de fevereiro, quando há previsões de chuvas mais volumosas e generalizadas por todo o Brasil. Em Mato Grosso, há previsão até mesmo para um curto período de invernada [chuvas prolongadas]", observou Santos.
É graças às chuvas de Mato Grosso, maior Estado produtor de soja do país, que muitas consultorias relutam em reduzir expressivamente suas estimativas para a colheita da oleaginosa. Mas o sinal de alerta está ligado.
"Se não houver queda nas temperaturas e melhora nos volumes e cobertura das chuvas até 15 de fevereiro, a estimativa de produção terá queda", afirma relatório de ontem da AgRural, que, por enquanto, estima a colheita de soja em 88,8 milhões de toneladas.
Paralelamente, as previsões de prejuízos para os "cinturões verdes" de hortifrútis que estão sem chuvas e abastecem grandes centros se multiplicam. Em São Paulo, conforme o Valor apurou, há relatos de uso de carros-pipa em estufas.
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Chuvas do fim de semana aliviaram pouco as regiões secas

Apesar das pancadas de chuva no fim de semana passado em diversas localidades das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do país, as precipitações foram insuficientes para reverter o quadro de seca registrado desde o início do ano, de acordo com Marco Antônio dos Santos, agrometeorologista da Somar. Por isso, de acordo com ele, reduções nos potenciais produtivos de lavouras já estão ocorrendo por todo o Brasil.
Em Goiás, as perdas na soja, por exemplo, poderão chegar a 10% do volume inicial esperado, enquanto em São Paulo e Minas Gerais esse percentual poderá ultrapassar os 15% - e o mesmo poderá ocorrer na Bahia e no Piauí, conforme Santos. "Outras culturas, como milho, feijão, café e até mesmo cana-de-açúcar, estão sendo castigadas por esse período seco e muito quente, onde as temperaturas vêm ultrapassando os 35°C facilmente, todos os dias", afirma o agrometeorologista em boletim divulgado ontem.
Para esta semana, previsões da Somar indicam pancadas de chuva sobre Mato Grosso, norte do Mato Grosso do Sul e Estados da região Norte. Já no Sul, Sudeste e Nordeste, os mapas continuam apontando tempo quente, com temperaturas acima dos 35°C. Mas, no decorrer da semana, o bloqueio atmosférico que vem impedindo a formação de nuvens de chuva se enfraquecerá e permitirá a volta das precipitações.
"Não serão chuvas com altos volumes e nem generalizadas. Esse padrão só deverá mudar após o dia 20 de fevereiro, quando há previsões de chuvas mais volumosas e generalizadas por todo o Brasil. Em Mato Grosso, há previsão até mesmo para um curto período de invernada [chuvas prolongadas]", observou Santos.
É graças às chuvas de Mato Grosso, maior Estado produtor de soja do país, que muitas consultorias relutam em reduzir expressivamente suas estimativas para a colheita da oleaginosa. Mas o sinal de alerta está ligado.
"Se não houver queda nas temperaturas e melhora nos volumes e cobertura das chuvas até 15 de fevereiro, a estimativa de produção terá queda", afirma relatório de ontem da AgRural, que, por enquanto, estima a colheita de soja em 88,8 milhões de toneladas.
Paralelamente, as previsões de prejuízos para os "cinturões verdes" de hortifrútis que estão sem chuvas e abastecem grandes centros se multiplicam. Em São Paulo, conforme o Valor apurou, há relatos de uso de carros-pipa em estufas.
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Chuvas em dezembro trazem alivio para os apicultores baianos

Chuvas em dezembro trazem alivio para os apicultores baianos


As chuvas ocorridas a partir de dezembro no semi-árido baiano trouxeram grande alívio para os apicultores castigados pela seca, e a Caatinga rapidamente rebrotou e floresceu, possibilitando a recuperação de pelo menos parte dos enxames perdidos. Os apicultores empenhados já capturaram uma centena de enxames e aos poucos conseguem esvaziar os seus depósitos de colmeias. Mas nem tudo são flores, pois uma nova previsão trimestral do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, avalia o volume das precipitações para os primeiros três meses deste ano novo com cautela, indicando probabilidade de chuvas abaixo da média para grande parte do semi-árido nordestino incluindo a região Norte de nosso Estado! Para as demais regiões da Bahia são previstas precipitações e temperaturas conforme a média histórica.

Câmara Setorial da Apicultura e Meliponicultura do Estado da Bahia

Portaria nº 250/2013 - O SECRETÁRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA, IRRIGAÇÃO, REFORMA AGRÁRIA, PESCA E AQUICULTURA, no uso de suas atribuições, RESOLVE:

designar, para compor a Câmara Setorial da Apicultura e Meliponicultura do Estado da Bahia, os membros representantes dos órgãos e entidades abaixo:

1. SEAGRI
Presidente: Eduardo Seixas de Salles
Secretário Executivo: Marivanda Maria Eloy O. dos Santos
Suplente: Teresinha Cardoso S. Braga
2. SEDES
Titular: Miryam Teresinha Silva Belo
Suplente: Natanael Machado França
3. ADAB
Titular: Solange de Oliveira Véras
Suplente: Rejane Peixoto Noronha
4. EBDA
Titular: Marina Siqueira de Castro
Suplente: Unaldo de Sena Santos
5. DFA/MDA
Titular: Joaquim Sampaio
Suplente: Waldomiro Lima
6. FAEB
Titular: Ruy Ribeiro da Silva
Suplente: Cleri Santana Perelo
7. SEBRAE
Titular: Edirlon Miranda O. Souza
Suplente: Célia Fernandes
8. BNB
Titular: Jorge Rolemberg Filho
Suplente: Antonio Fernando Franco Marques Lobo
9. BB
Titular: Jairivaldo B. Santos
Suplente: Roberto Santos Marins
10. UESB
Titular: Paulo Sérgio C. Costa
Suplente: Ailton Bezerra
11. UFRB
Titular: Carlos Alfredo Lopes de Carvalho
Suplente: Rogério Marques de O. Alves
12. CAR
Titular: Lívia Viana
Suplente: Romildo Pierre Aguiar
13. MAPA
Titular: Fátima Maia Nunes
Suplente: Carla Silva Goulart
14. CODEVASF
Titular: Roberta Freire Daguiar de Almeida
Suplente: Wilson Neri de Souza
15. FEBAMEL
Titular: Antonio José Miranda de Macedo
Suplente: Pedro Constam
16. CECOAPI
Titular: José Monteiro do N. Junior
Suplente: Eduardo M. de Farias
17. Associação de Empresas Apícolas
Titular: Luís Jordans Ramalho Alves
Suplente: Ideval José Reis Martins
18. OCEB
Titular: Ially Crislange Carmo Gomes
Suplente: José Alberto Batista dos Santos
19. CEPLAC
Titular: Ediney de Oliveira Magalhães
Suplente: Celso Negrão da Fonseca

GABINETE DO SECRETÁRIO, em 27 de dezembro de 2013.

EDUARDO SALLES
Secretário

IBGE REALIZA LEVANTAMENTO DE PRODUÇÃO DE MEL E CERA REFERENTE AO ANO DE 2013

Atenção a todas as lideranças apícolas do Estado da Bahia: o IBGE está levantando os dados de produção de mel e cera referente ao ano de 2013 nestes dias, quem não é procurado por telefone deve entrar em contato com o escritório de sua região:

http://www.ibge.gov.br/home/disseminacao/locaisdeatendimento/locais_atendimento.php?uf=ba