segunda-feira, 22 de julho de 2013

INCRUSTADOR ELÉTRICO DE CERA CASEIRO



















Para utilizarmos e ativarmos o processo, utilizamos um pouco de sal misturado na água dentro do pote de vidro.

domingo, 21 de julho de 2013

Apicultor reassume atividades apícolas após Curso de Apicultura Básica

Em Ibiratáia Bahia, o apicultor Nelson, reassumiu suas atividades apícolas com muito entusiasmo, após curso de apicultura ministrado no Município em junho de 2013. O curso ocorreu na região conhecida como "Guloso", e ocorreu após mobilização do Sindicato dos Produtores Rurais de Ibiratáia (Bené - Presidente e Leinato - Mobilizador), que trouxeram o curso através do SENAR Bahia.
O curso foi ministrado pelo instrutor Achiles Eduardo, que integrou todos os participantes, incentivando os mesmos a reassumirem suas atividades apícolas, uma vez que a região tem um grande potencial apícola, principalmente para produção de mel.
O curso teve o seu maior foco atingido, o de mudar o quadro socioeconômico do Município, com uma atividade que ajuda a agregar valor a renda dos produtores rurais. Os participantes trataram de reativar as atividades da Associação Apícola, que já está prestes a construir uma casa de beneficiamento de mel que irá atender aos apicultores em atividade e os novos apicultores engajados após a realização do curso.











OCORRÊNCIA NATURAL DE Dalbergia ecastaphyllum (L.) Taub. (Fabaceae) NOS TERRITÓRIOS BAIXO SUL E RECÔNCAVO, ESTADO DA BAHIA: BASE PARA A PRODUÇÃO DA PRÓPOLIS VERMELHA

ISSN 2236-4420
II Seminário Brasileiro de Própolis e Pólen / V Congresso Baiano de Apicultura e Meliponicultura / VII Seminário
de Própolis do Nordeste / II Feira da Cadeia Produtiva da Apicultura e Meliponicultura, Centro de Convenções,
Ilhéus, Bahia. 15 a 17 de maio de 2013.
Magistra, Cruz das Almas-BA, v. 25, n.1, Suplemento, p. 1-79, maio. 2013.
OCORRÊNCIA NATURAL DE Dalbergia ecastaphyllum (L.) Taub. (Fabaceae) NOS TERRITÓRIOS BAIXO SUL E RECÔNCAVO, ESTADO DA BAHIA: BASE PARA A PRODUÇÃO DA PRÓPOLIS VERMELHA Vandira Pereira da Mata1; Welton Souza Clarindo2; Gerval Teófilo Brito Neves2; Edson Alexandrino dos Santos2; Jean Carlos Andrade Sarmento de Carvalho3; Rogério Marcos de Oliveira Alves4; Carlos Alfredo Lopes de Carvalho5 1Engenheira Agrônoma da EBDA, Mestranda UFRB; 2Técnicos EBDA; 3Biólogo e Apicultor; 4Engenheiro Agrônomo, Doutor, Professor do IFBaiano; 5Engenheiro Agrônomo, Doutor, Professor UFRB, Cruz das Almas-BA Resumo: Entre os produtos da colmeia a própolis destaca-se por suas propriedades biológicas e farmacológicas, comprovadamente anti-inflamatória, antioxidante, antisséptica e antineoplásica conforme vastos estudos que existem sobre a mesma. É o resultado de uma mistura de material resinoso e balsâmico, oriunda de exsudações de plantas, coletadas e transformadas pelas abelhas operárias. Usada na medicina complementar e alternativa de forma efetiva ou como apoio no tratamento de várias doenças tem como origem diferentes materiais vegetais, apresentando colorações que variam de acordo com a origem botânica, sendo a própolis vermelha de elevado valor econômico. As própolis vermelhas são oriundas de exsudatos do caule de Dalbergia ecastaphyllum (L.) Taub., planta comumente conhecida como bugí, rabo de bugio, verônica branca, marmeleiro, marmelo da praia, feijão de guaiamu e arco de barril. Esta espécie tem ocorre ao longo da zona litorânea e regiões de mangue do nordeste brasileiro. Considerando o alto valor agregado da própolis vermelha e sendo a D. ecastaphyllum a sua principal origem botânica, este trabalho teve como objetivo identificar áreas de ocorrência desta espécie nos Territórios Baixo Sul e Recôncavo, do Estado da Bahia. Para os registros de ocorrência da D. ecastaphyllum, foram realizadas incursões a campo na região litorânea dos citados territórios, realização de georeferenciamento utilizando GPS, além da coleta de material para confecção de exsicatas para identificação da espécie. Foram registrados 31 pontos de ocorrência de D. ecastaphyllum nos municípios de Cairú, Camamú, Igrapiúna, Ituberá, Nilo Peçanha, Taperoá, Valença, Aratuípe e Jaguaripe, integrantes do Território Baixo Sul, assim como em Santo Amaro, Saubara, Cachoeira, São Félix, Maragogipe, Itaparica, Vera Cruz, Salinas da Margarida e São Francisco do Conde, todos integrantes do Território Recôncavo, do Estado da Bahia, caracterizando-os como potencias produtores de própolis vermelha. Financiamento: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA); FAPESB, UFRB.

Norte da Bahia investe em produção apícola

Norte da Bahia investe em produção apícola

09/07/2013 17:05 - Portal Brasil

Serão beneficiadas cerca de 30 famílias das comunidades de São Bento, Maria Preta, Serra da Besta, Rosília, Carro Quebrado, Poço da Pedra, Serrote da Onça, Praça dos Menezes, Testa Branca, Bela Vista, Carrancudo e Paredão

Apicultores no município de Uauá, no norte da Bahia receberam, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), máquinas e equipamentos para incrementar a produção de mel no local. O investimento na ação, que integra o eixo de inclusão produtiva do Plano Brasil sem Miséria, recebeu R$ 66 mil do Ministério da Integração Nacional.
Foram doadas 250 caixas com suportes para instalação de colmeias completas, duas melgueiras, 250 quilos de cera alveolada de abelha, cinco formões para extração de mel, dois cilindros alveolares para separação dos subprodutos, dois laminadores elétricos de cera, dois derretedores elétricos de cera com capacidade para 30 quilos, 100 telas protetoras, dez vassouras espanadoras, dez canecos soldadores de lâminas de cera alveolada, dez incrustadores elétricos de cera, dez limpadores de quadros, 100 baldes plásticos com capacidade para 25 quilos, 25 pares de botas de segurança, 25 pares de luvas de couro, 25 vestimentas completas, cinco fumigadores, dez garfos desoperculadores e dez bandejas inox com alças para melgueiras.
As máquinas e equipamentos foram entregues à Associação dos Apicultores de Uauá (Asapicuaba), que tem sede na comunidade de São Bento e reúne cerca de 112 beneficiários diretos e indiretos.
MDA Investimento em apicultura no semiárido é aposta para redução da pobreza extrema Ampliar
  • Investimento em apicultura no semiárido é aposta para redução da pobreza extrema
Segundo estimativa da Asapicuaba, de janeiro a abril de 2012, o município de Uauá comercializou cerca de 26 toneladas de mel. O valor líquido do quilo do produto na cidade girou em torno de R$ 4,30. O custo de produção não passou de R$ 1,50, o que proporcionou aos apicultores familiares um lucro real em torno de 65% a cada quilo de mel.
Ainda de acordo com a associação, a apicultura contribuiu para circulação no comércio local com aproximadamente R$ 111,8 mil. Em boas condições de produção, a estimativa é que sejam produzidos 40 quilos de mel por colmeia em cada ciclo produtivo. Dentro deste contexto, espera-se que as máquinas e os equipamentos doados pela Codevasf incrementem a produção no município em dez toneladas de mel por ciclo, além de injetar cerca de R$ 43 mil no comércio.

Uauá
Conhecido como “Capital do bode”, o município de Uauá, no semiárido do norte baiano, é movido pela economia de subsistência, caracterizada pelo desenvolvimento da caprinocultura e ovinocultura extensiva. A exploração apícola é uma atividade em expansão no município, e apresenta um nível de tecnificação expressivo, principalmente, devido ao trabalho da Codevasf, por meio de ações de apoio aos Arranjos Produtivos Locais (APL).

Mel
A apicultura é uma das atividades capazes de causar impactos positivos, tanto sociais quanto econômicos, além de contribuir para a manutenção e preservação dos ecossistemas existentes.
O Brasil apresenta características especiais de flora e clima que, aliado a presença da abelha africanizada, lhe conferem um potencial fabuloso para a atividade apícola, ainda pouco explorado.

Fonte:
Codevasf

SISTEMA DE PRODUÇÂO DE APICULTURA PARA O ESTADO DA BAHIA

SISTEMA DE PRODUÇÂO DE APICULTURA PARA O ESTADO DA BAHIA

Apresentação

A Reedição do Sistema de Produção de Mel para os apicultores da Bahia demonstra na prática, abnegação de Técnicos e apicultores das instituições que operam com atividade no sentido de oferecer aos produtores que já se encontram engajados, e aqueles que desejam se engajar, informações concisas sobre o processo tecnológico de produção de mel.
Este trabalho foi resultado da reunião realizada na Escola Agrotécnica Federal de Catu, em 16 de março de 2000 e contou com participação de representantes da SEAGRI, EAFC, MA, EBDA, UESB, UNEB/FFPA, CEPLAC, EAUFBA, SENAR, SASOP, representantes das Associações de Apicultores de Salvador; Canavieiras; Nova Soure; Barra do Rio Grande, Vitória da Conquista, Alagoinhas e Andaraí, evidenciando além da estreita integração das instituições que participam da cadeia produtiva do mel, um consenso das informações técnicas apresentadas possíveis de serem utilizadas em todo o espaço geográfico da Bahia.
O conteúdo técnico apresentado aborda assuntos pertinentes à:
Caracterização do produtor; manejo, alimentação artificial, controle sanitário, colhe ita e beneficiamento do mel e cera, comercialização, além de informações sobre o custo de produção, importância de associativismo e a relação dos órgãos apícolas estaduais.
A Secretaria da Agricultura e instituições parceiras, ao colocar este Sistema de Produção para o mel a disposição dos apicultores baianos, tem a certeza de estar cotribuindo para uma melhor racionalização da atividade apícola em nosso Estado, transformando-a em uma atividade eficiente, lucrativa e competitiva.

Participantes

Atualização do Sistema de Produção de Apicultura para o Mel, ocorrido na Escola Agrotécnica Federal de Catu no dia 16 de março de 2.000, com a participação dos técnicos / Instituições abaixo relacionados:
- Alberto Magno M. Almeida
  • Aneylan Anscimento Santos / ACAP / Cavieiras
  • Carlos Alfredo Lopes de Carvalho / EAUFBA / UFBA / C. Almas
  • Claudinei Neiva Santana / ASPAND / SENAR / Andarai
  • Edivaldo Pacheco d Oliveira / EBDA / CENTREAPIS / Amélia Rodrigues
  • Edson Pereira Nunes / APINS / Nova Soure
  • Fátima Maria Nunes MA / DFA / BA
  • Ivan Costa E. Sousa / CEPLAC / Ilhéus
  • José Edmilson Bezerra / EBDA / CETREAPIS / Amélia Rodrigues
  • José Emidio B. Souza / ABCA / Salvador
  • José Lima Fontes / APILNOR / Alagoinhas
  • Luis Figeroa / UNEB / Alagoinhas
  • Marco Antonio de Sampaio Andrade / SEAGRI / BA
  • Marcos Costa de Oliveira / EBDA / Valença
  • Marivanda Maria Eloy Oliveira / SEAGRI / BA
  • Michel Valeré Claebourt / AAPIBA / Barra do Rio Gande
  • Paulo Sergio C. Costa / UESB / APIS / V. da Conquista
  • Rogèrio Marcos de Oliveira Alves / EAFC / Catu
  • Unaldo de Sena Santos / EBDA / Itaberaba
  • Vandira Pereira da Mata / EBDA / Salvador

Caracterização do Produtor

Este sistema de produção destina-se a apicultores acessíveis a inovações tecnológicas, podendo ser ou não proprietários de terra.
Espera-se que este sistema sirva de referência básica, bem como contribuir para o aumento da produtividade dos apiários já instalados.
2.1. Classificação
2.1.1. Apicultores até 50 colmeias
São produtores que tem apicultura como atividade secundária ou participam de projetos comunitários reunindo-se em associações. Usam mão-de-obra familiar.

2.1.2.Apicultores entre 51 a 100 colmeias
Utilizam mão de obra familiar. Possuem apicultura como atividade secundária e contratam mão-de-obra de terceiros, utilizando-se assistência Técnica.

2.1.3.Apicultores acima de 100 colmeias
Tem apicultura como atividade profissional utilizando-se de mão de obra fixa, contrato temporário e parcerias.

2.2. Operações que compõem o Sistema
2.2.1. Localização e instalação do apiário
Deve-se localizar no meio rural em terreno com boa vegetação apícola, limpando-se o local de instalações das colmeias e em clareiras protegidos de predadores, com fácil acesso, obedecendo as distâncias preestabelecidas.

  • Criações, escolas, residências, e estradas - mínimo de 500m
  • Plantio de cana de açúcar, fabrica de doces - acima de 2.000m
  • Pastagem apícola máximo de 500m
  • Entre apiários 3.000m
  • Posto de saúde, hospital e depósito de lixo mínimo 2.000m
As colmeias podem ser distribuídas em fileiras, semicírculos, zigue-zague e outras disposições com distância mínima entre as caixas de 2m e entre fileiras no mínimo de 5m e a 40 - 60 cm do chão, em bases individuais protegidas contra predadores.
2.3. Pasto apícola
É tornado pelas plantas silvestres, matas, e caatingas, e cultivados pelo homem (laranja, melancia, abóbora, entre outros), produtos de flores que, em sua estrutura orgânica disponibilizam o néctar para a produção de mel e cera-resinas produção da própolis e pólen.

2.3.1. Zoneamento apícola
Este trabalho visa orientar aos apicultores das áreas delimitadas nas regiões abaixo assinaladas, outrossim acreditamos que servirá de guia para orientar aos apicultores de outras regiões, observando as peculiaridades regionais.

2.5. Capacidade de Suporte / Apiários fixos
O numero de caixas / apiários nas regiões abaixo relacionadas foram estimados com base na experiência local.
Em média 30 caixas / apiário pela facilidade de manejo e capacidade de suporte.
Obs: o pasto apícola regional determinará o numero exato de colmeias / apiário e o numero de apiários.

APICULTURA COMERCIAL NO SUL DA BAHIA

APICULTURA COMERCIAL NO SUL DA BAHIA

A exportação de MEL aumentou 14 mil%, passaram de R$ 700 mil, em 2001 para R$ 138 milhões, em 2004. De 18 toneladas em 1999, passou para 40 mil toneladas em 2004, já são 500 mil Apicultores no Brasil, 2,5 milhões de colméias instaladas.
No Estado da Bahia, durante os últimos dez anos a produção apícola deu um salto de 550 toneladas para 4.000 toneladas, colocando o estado na 8ª posição no ranking nacional. O número de apicultores, no mesmo período, passou de 680 para 5.200. Os números evidenciam o grande interesse dos produtores para a criação de abelhas em todo os Estado da Bahia.
No sul da Bahia, a produção de mel e pólen vem se destacado em diversos municípios a exemplo de Una, Canavieiras, Ilhéus (pólen) e Santa Cruz da Vitória, Teixeira de Freitas (mel). São 1.200 apicultores organizados em 22 associações de apicultura e 2 cooperativas, uma de mel (Santa Cruz da Vitória) e outra voltada para a produção de pólen (Canavieiras).
O dados acima, demonstram o quanto à atividade apícola cresceu nos últimos anos, gerando novas oportunidade de trabalho e renda para uma parte significativa das comunidades com baixo poder econômico e a CEPLAC vem tendo um papel importante neste processo, atuando em diversas vertentes da cadeia produtiva.
Os diversos ecossistemas no sul da Bahia permitem a produção de mel, pólen, própolis, geléia real, apitoxina (veneno das abelhas), para tanto basta que os apicultores conheçam bem a potencialidade da cada região onde será instalado seu empreendimento. Para facilitar essa compreensão, dividimos o sul da Bahia em cinco grandes áreas de acordo com a sua potencialidade apícola.
1 - Litoral do sul da Bahia: área indicada para a produção de pólen em decorrência das grandes floradas das palmáceas, em especial os coqueiros e as áreas de restinga. Os apicultores podem também produzir própolis e mel. Para a produção da própolis, os manguezais são fornecedores em abundancia de resinas, cujo produto final é uma própolis vermelho com grande ação terapêutica, já comprovada através de estudos pela UNICAP. Com relação a produção do mel, trabalhos realizados pela CEPLAC, verificaram um teor de umidade em torno de 19 a 20%, sendo o ideal 17%. Isto não inviabiliza a produção deste produto nesta áreas, apesar do produto necessitar de cuidado especiais com relação ao seu armazenamento e tempo em prateleira.

Mossa primeira captura de abelha uruçu.








sexta-feira, 19 de abril de 2013

Apicultores discutem em audiência perdas na produção de mel no Piauí


03/04/2013 10h44 - Atualizado em 03/04/2013 10h44

Apicultores discutem em audiência perdas na produção de mel no Piauí

Encaminhamentos serão apresentados ao Ministério da Agricultura.
Thiago Gama afirma que um milhão de colmeias estão abandonadas.

Do G1 PI
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A Assembleia Legislativa do Piauí realiza nesta quarta-feira (3) uma audiência pública para tratar das perdas dos produtores de mel no estado.
Thiago Gama, representante da categoria, disse durante entrevista ao Bom Dia Piauí que mais de um milhão de colmeias estão abandonadas em todo o Nordeste e, o Piauí é o estado mais prejudicado com a estiagem.

“Somos o maior produtor e exportador de mel do Brasil. Nossos apicultores estão sendo prejudicados por conta da seca e vamos discutir nesse encontro uma forma de diminuir estes prejuízos. Queremos que os bancos liberem um prazo maior para o pagamento das dívidas ou até mesmo nos conceda a anistia, porque a maioria dos trabalhadores sobrevive apenas da produção de mel e não têm condições de honrar com estes compromissos”, garante Thiago Gama.

O apicultor ressalta também que  os encaminhamentos do encontro serão apresentados ao Ministério da Agricultura e Câmara Setorial de Mel em Brasília.
Thiago Gama  afirmou ainda que um dos grandes problemas é que a chuva na região de Picos, no Sul do Piauí, onde no começo do ano foi pouca e em locais isolados. Segundo ele, a florada não vingou e as abelhas não têm onde buscar alimento.

“O governo estadual  liberou a ração e  transporte das abelhas, mas infelizmente somente estas atitudes não resolvem a problemática. Os apicultores  levaram de três a cinco anos para recuperar os prejuízos”, diz.

Câmara Setorial do Mel discute no DF a crise dos apicultores do Nordeste


22/03/2013 07h42 - Atualizado em 22/03/2013 08h33

Câmara Setorial do Mel discute no DF a crise dos apicultores do Nordeste

Seca dos últimos meses dizimou milhares de colmeias.
Ministério da Agricultura aguarda as propostas para se manifestar.

Do Globo Rural
 A região Nordeste responde por 40% da produção nacional de mel. Só que a seca dos últimos meses dizimou milhares de colmeias. Em Brasília, representantes da cadeia produtiva se reuniram para discutir medidas para amenizar o problema.
Vinícius de Carvalho é apicultor em Xorozinho, no Ceará. No passado, ele chegou a produzir cinco toneladas de mel por safra. Mas, este ano, por causa da seca, ainda não tirou uma gota de mel. “É um problema muito sério. Acredito que muitas pessoas tenham que abandonar a atividade porque não têm mais o que fazer”, lamenta o agricultor.
Segundo a Confederação Brasileira da Apicultura, em todo o país, um milhão de colmeias foram abandonadas pelas abelhas em 2012, por falta de alimento. Com os cajueiros secos por causa da estiagem, não houve flores e as abelhas desapareceram.
Na empresa de Thiago Gama, que fica em Picos, no Piauí, as vendas para os Estados Unidos e Alemanha caíram 85% em 2012 em relação ao ano anterior. “Foram 85% de baixa na produção e na exportação consequentemente. As exportadoras de mel do Nordeste dependem 100% do mel produzido no Nordeste”, conta o empresário.
Os representantes do setor produtivo pedem ao governo a renegociação das dívidas dos apicultores, com prazo longo de pagamento e juros baixos. Outra reivindicação é a abertura de novas linhas de crédito para recuperação da apicultura no Nordeste.
“Precisamos de ações imediatas para recuperar as colmeias perdidas por causa da estiagem e renovar a capacidade de investimento dos agricultores através de linhas de crédito”, declara o presidente da Confederação Brasileira da Apicultura, José Cunha.
O Ministério da Agricultura vai aguardar as propostas do setor para manifestar. A Câmara Setorial do Mel deve elaborar um documento com as reivindicações. O Ministério da Agricultura aguarda as propostas para se manifestar.

Conap Estimulará a Produção de Própolis em 2013

Própolis Conap
A demanda internacional aquecida, superando a oferta de própolis produzida em Minas Gerais, está incentivando os trabalhos da Cooperativa Nacional de Apicultura (Conap), que em 2013 pretende estimular o aumento da produção. No próximo ano também serão realizados nas principais regiões produtoras do Estado vários eventos que terão como objetivo capacitar produtores e despertar o interesse pela própolis.
De acordo com o presidente da Conap, Irone Martins Sampaio, as expectativas para 2013 são positivas. A demanda pela própolis, principalmente dos países asiáticos, supera a oferta e os preços são mais lucrativos que os do mel.
“A demanda internacional pela própolis é crescente e os preços lucrativos, por isso queremos aproveitar a oportunidade para incentivar o aumento da produção no Estado, que tem condições favoráveis para aumentar o volume com qualidade superior. Outra vantagem do mercado internacional é que a procura pela própolis acontece ao longo de todo o ano, diferente do mercado interno que concentra a procura no inverno”, disse Sampaio.
Para incentivar o aumento da produção foram criados no Estado cinco núcleos voltados para o desenvolvimento da apicultura. Atualmente as unidades estão localizadas nas principais regiões produtoras: Entre Rios de Minas, Barbacena, Ouro Branco, ambos na região Central, Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e Piranga, na Zona da Mata. A sexta unidade, que será em Brumadinho, também na RMBH, deve ser inaugurada nos primeiros meses de 2013.
União – A união do setor em cooperativas e núcleos de referência é considerada fundamental para o desenvolvimento da atividade. Nos núcleos, os cooperados têm acesso a cursos de manejo, aperfeiçoamento das técnicas, informações de mercado e sobre a importância do cooperativismo.
“No próximo ano vamos dar continuidade aos projetos de assistência ao produtor. O objetivo é ampliar tanto a produção como a qualidade da própolis. A organização do setor em cooperativa é essencial para que tenhamos uma oferta maior e constante dos produtos, o que é fundamental para o crescimento das negociações com o mercado internacional e para ampliar os ganhos”, disse.
A própolis produzida em Minas Gerais tem como principais destinos os mercados do Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Omã, Tailândia, China e Estados Unidos. Cerca de 90% da produção são voltados para o mercado externo. Os preços do produto estão em patamares rentáveis, variando de US$ 90 a US$ 140 o quilo, dependendo da qualidade final da própolis.
De acordo com dados da Conap, a produção tanto de própolis como de mel em Minas Gerais ao longo de 2012 deverá ficar menor que a estimada inicialmente. As chuvas abundantes registradas no início do ano e a seca observada no segundo semestre interferiram no sistema produtivo e impactaram o rendimento.
A expectativa é de que o volume de própolis fique em torno de 27 toneladas, frente ao volume de 29 toneladas produzidas no ano anterior. Queda também é esperada na produção de mel, que deve ficar em torno de 6,5 mil toneladas, ante as 7,5 mil toneladas geradas anteriormente. O produto é comercializado em maior volume no mercado interno, sendo negociado em torno de R$ 5 por quilo.
“O clima em 2012 não foi favorável para a produção apícola, nossa expectativa é que 2013 seja diferente”, disse Sampaio.
Michelle Valverde.
Matéria publicada no Diário do Comércio em 20-11-2012 -  diariodocomercio.com.br.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Queda na produção nordestina eleva procura pelo mel em SP


07/03/2013 06h56 - Atualizado em 07/03/2013 07h02

Queda na produção nordestina eleva procura pelo mel em SP

Com a demanda maior, a procura e o preço dispararam.
Em algumas cooperativas, a demanda subiu 80%.

Do Globo Rural
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 http://globotv.globo.com/tv-tem-interior-sp/nosso-campo-tv-tem/v/apicultores-paulistas-estao-animados-com-preco-do-mel/2461168/

A preparação para a colheita do mel sempre começa no final da tarde, quando a temperatura está mais baixa.
Mário de Souza e a mulher Sônia têm 250 colmeias, todas em produção.
Em uma área no município de Iperó, o mel colhido é o silvestre. A previsão é de uma safra de seis toneladas.
Além da produtividade, um outro motivo alegra o casal. “O preço está excelente, a procura, o consumo", diz Sônia.
Normalmente, o preço do mel não oscila tanto ao longo do ano, mas a seca no Nordeste do Brasil afetou a produção de lá e causa reflexos. A procura pelo mel paulista aumentou e os preços subiram.
O quilo está sendo vendido no varejo por R$ 21, R$ 5 a mais do que no ano passado. Para exportação, o balde de 25 quilos, que era comercializado entre R$ 95 e R$ 100, passou para R$ 140.
Em uma cooperativa que é uma das maiores do Estado, quase 300 apicultores entregam o mel. Eles usam a estrutura para tirar o mel dos favos, fazer a decantação e envasar o produto.
Juntos, os apicultores ligados à cooperativa, produzem 380 toneladas por ano e, mesmo assim, não conseguem dar conta da demanda, que subiu 80%.
Com a falta de mel no mercado, a cooperativa optou por segurar um pouco o produto para honrar os contratos já realizados.

BRASIL- AUMENTOU PREÇO DA MEL PELA SECA

Qui, 07 de Março de 2013 08:22 Written by Analia Manriquez

Normalmente, o preço do mel não oscila tanto ao longo do ano, mas a seca no Nordeste do Brasil afetou a produção de lá e causa reflexos. A procura pelo mel paulista aumentou e os preços subiram. O quilo está sendo vendido no varejo por R$ 21, ( US 10,50) R$ 5 (US $ 2.50) a mais do que no ano passado. Para exportação, o balde de 25 quilos, que era comercializado entre R$ 95 (US $ 47.50)  e R$ 100, passou para R$ 140.(US $ 70)

domingo, 24 de março de 2013

CARTEIRA NACIONAL DE APICULTOR

“CARTEIRA NACIONAL DE APICULTOR”

RESOLUÇÃO Nº 001/2010, DE 10 DE ABRIL2010
 Com o objetivo de regulamentar o Cadastro Nacional de Apicultor com vistas à emissão da “CARTEIRA NACIONAL DE APICULTOR”, a CBA resolve:
1)A Carteira Nacional do Apicultor é concedida exclusivamente às pessoas físicas sob as seguintes condições:
a)Apresentação do comprovante de freqüência e conclusão de um curso específico de apicultura com duração de 40 horas credenciado pela CBA ou declaração firmada por três apicultores filiados à Associação, Federação ou Cooperativa, certificando tratar-se de apicultor com mais de 3 anos de prática apícola.Até a data lei sancionada pelo Presidente da República.
b)Ser filiado a uma Associação, Cooperativa ou Federação de Associações de Apicultura. Na ausência da Associação,Federação ou Cooperativa e em caráter transitório, o apicultor poderá ser filiado diretamente à CBA.
c)O controle sobre a emissão e uso da Carteira caberá unicamente à CBA conforme .
d)A Carteira somente será concedida se o apicultor estiver em dia com sua contribuição devida à entidade à que estiver filiado;
(Associação, Federação, Cooperativa e CBA).
e)O apicultor deverá apresentar a documentação básica, constituída:
1.)Formulário preenchido do Cadastro Nacional do Apicultor (2 vias);
2.)1 fotografia 3x4; ou arquivo digital.
3). xerox do certificado de conclusão de curso de apicultura, com o mínimo 40 horas-aula de duração (teórica e prática) ou declaração firmada por três apicultores filiados à Associação, Federação, Cooperativa ou CBA ( que é apicultor há mais de 5 anos).(Anterior a lei).
f)A validade da Carteira Nacional do Apicultor é de 2(dois) anos em todo território Nacional.
2. Carteira Nacional do Apicultor: Normas de funcionamento:
a)A Associação devidamente credenciada e em dia com suas contribuições receberá documentação do apicultor candidato a obter a Carteira mantendo 1 (uma) via de toda documentação nos arquivos da Associação, ficando responsável pelo arquivo e todas as informações que irá prestar a Federação.
b)A contribuição por apicultor para o fornecimento da Carteira será correspondente a R$ 40,00( quarenta reais), valor que será distribuído: · R$ 10,00 para Associação; · R$ 10,00 para Federação e · R$ 20,00 para CBA.
c)Enquadrados em caráter transitório recolherão R$40,00 a CBA a titulo de Fundo CNA
d)A Federação encaminhará a CBA documentação para confecção da carteira e fará o controle de tramitação da mesma.
A CBA manterá o cadastro geral dos apicultores, controlando os aspectos legais sobre o uso da Carteira, sendo que a cassação da mesma poderá acontecer quando o titular ocorrer em fraude, falsificação dos produtos da colmeia por ele comercializados, que comprometa a Associação,Federação, Cooperativa ou CBA.
A seqüência de procedimento para o não compatível com a ética profissional e cassação da Carteira passa a ser:
1.Advertência pela Diretoria da Associação, Cooperativa, Federação ou CBA.
2.Comunicação escrita informando sobre o delito verificado, após comprovação mediante sindicância..
3.Decisão da diretoria da CBA pela exclusão do associado e do cancelamento do Cadastro e da cassação da Carteira Nacional de Apicultor.
4.Comunicação à Federação de Associação de Apicultores do respectivo Estado sobre a decisão tomada, indicando os motivos da exclusão, esgotadas as etapas e os recursos, visando a correção do delito verificado. O Prazo para apresentar recurso de defesa é de 30 dias, após a data do documento da cassação pela CBA.
5.Disposições transitórias:
a)Em caso de ausência ou não funcionamento da Federação nos Respectivos Estados, toda a documentação do cadastro e das Carteiras Nacionais de Apicultor serão registrados na sede da CBA, até que venha ser criada ou reativada a Federação.
b) A Carteira Nacional de Apicultor servirá de documento de identificação e obtenção de desconto na participação dos Congressos, Assembléias e eventos Nacionais de Apicultura.
c)As Empresas quando se cadastrarem na CBA, para obtenção da CNA, deverão indicar o nome das pessoas que atuam na mesma entidade,indicando os respectivos cargos.
6. Esta resolução revoga a resolução nº 003\2001 de 29 de novembro de 2001 e entra em vigor no dia 10 de Abril de 2010.

Recôncavo Baiano registra chuva forte

Recôncavo Baiano registra chuva forte

12-03-2013 10:30:00

A presença de um Vórtice Ciclônico no Nordeste do Brasil provoca chuva forte sobre o Recôncavo Baiano e litoral sul desde a noite de quinta, dia 21. Em Cruz das Almas, o acumulado de menos de 12 horas atingiu 45 mm, o que representa 60% do esperado para todo o mês. Em Ilhéus, já foram registrados 36 mm, e em Una, 21 mm.

Segundo o meteorologista Celso Oliveira, esse sistema provoca chuvas nas regiões que estão em sua borda e deixa o tempo seco nas áreas que ficam em seu centro. Essas chuvas são muito bem vindas para a agricultura e pastagens da região, mas ainda não resolve os problemas causados pela longa estiagem.

– As chuvas continuam por mais quatro dias na região, mas, a partir do dia 26, a expectativa é de tempo seco por pelo menos mais 20 dias – avisa o meteorologista.

De acordo com os modelos de previsão, a chuva se consolida na região a partir da segunda quinzena de março, em maior intensidade e duradoura até a primeira quinzena de maio.

Neste sábado, as chuvas também atingem, além de parte da Bahia, o litoral norte da região e pontos isolados entre o litoral de Alagoas e Pernambuco e o interior do Piauí e Maranhão. Embora os índices de umidade relativa do ar continuem abaixo de ideal em grande parte da região, deve haver um ligeiro aumento. As temperaturas seguem sem grandes variações e a previsão é de mais uma tarde de muito calor em todo o Nordeste.

Segundo previsão da Somar, no domingo volta a chover no oeste e litoral leste da região, além da manutenção dos eventos de pancadas no litoral norte. Embora fraca na maior parte dos casos, há condição para chuvas isoladas mais intensas e trovoadas em alguns pontos do oeste e litoral norte. A volta da chuva para o interior traz também uma pequena diminuição das máximas, mas ainda assim segue fazendo calor em todo o Nordeste no período da tarde.


Seca chega ao ponto mais crítico‏

NOTA FAEB: Seca chega ao ponto mais crítico‏

21-03-2013 01:41:35
Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia vai reunir produtores, autoridades e Sindicatos dos Produtores Rurais para discutir a gravidade da situação.

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O sentimento dos produtores da região do semiárido da Bahia é de angústia, revolta e abandono. A sensação geral beira o desespero. A realidade é cada vez mais grave e impiedosa. A seca que atinge a Bahia, considerada a pior dos últimos 50 anos, chegou ao seu ponto mais devastador, levando o produtor rural baiano ao fundo do poço. De acordo com últimas informações divulgadas pela Defesa Civil, 226 municípios estão em situação de emergência na Bahia, o que corresponde a mais da metade das cidades baianas.

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As medidas dos Governos Estadual e Federal são insuficientes, e longe da realidade. Os escassos recursos emergenciais esgotaram-se rapidamente e os financiamentos foram marcados pelo excesso de burocracia e lentidão, excluindo o pequeno e o médio produtor. Assistimos a um imenso retrocesso. O médio produtor já virou pequeno e o pequeno produtor está em vias de desaparecer.

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Em 2012, quando a situação já era bastante grave, foram anunciadas várias medidas emergenciais, com obras como Barragens Subterrâneas, Poços e Implantação de Reservas Estratégicas de Alimentos. Em nome dos produtores do semiárido baiano, questionamos: Onde estão esses poços? Quantas barragens foram construídas? Quantas pessoas foram beneficiadas? Onde estão essas obras emergenciais? O que está sendo feito de concreto?

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O pequeno estoque de milho que deveria chegar aos produtores desapareceu. Um produto essencial que poderia ser usado como uma das poucas alternativas para salvar o que resta do rebanho. Lembramos que esse milho não seria dado, seria comprado pelos produtores. Os produtores querem e precisam comprar, com urgência, o milho. O programa Bolsa-Família, que tem ajudado muitas pessoas a sobreviver, não é a solução para o semiárido, pois isso não resolve o problema. O Bolsa-Família não alimenta e nem fornece água para o rebanho, nem garante a sustentabilidade da propriedade. Com ele a família consegue apenas, precariamente, sobreviver. E assim, acompanhar a perda de todo o seu patrimônio, conquistado com muita luta. Os rebanhos estão sendo dizimados, as propriedades arruinadas, o patrimônio dilacerado.

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Os produtores estão, a cada dia, mais e mais descrentes e desassistidos. Tendo em vista a calamidade que se alastra impiedosamente em nosso Estado, e que está levando progressivamente o produtor rural ao extremo desespero, a FAEB – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia, atendendo à solicitação dos Presidentes de Sindicatos dos produtores rurais da Bahia, vai reunir em sua sede, cooperativas, associações, produtores e autoridades, para uma reunião, de forma a que cada um expresse o seu sentimento e apresente em depoimento suas carências, dificuldades e os efeitos dessas medidas emergenciais nos seus municípios. E, a partir daí, apresentar aos órgãos de divulgação o verdadeiro quadro de desalento e o sofrimento que o campo vem atravessando, revelando, assim, a extensão da tragédia que estamos vivendo. O encontro será realizado na próxima terça-feira, 26, a partir das 9h,na Rua Pedro Rodrigues Bandeira, 143, Ed. das Seguradoras, 7o. andar, bairro do Comércio.

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A situação esperada para 2013, caso não ocorra o milagre das chuvas até início de abril, é que a estiagem vai ser muitas vezes pior que a de 2012. Já não existem reservas estratégicas, nem qualquer poupança que permita comprar volumoso, sementes, contratar carros-pipa, entre outros.

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Durante o encontro, também será realizado um movimento para solicitar aos Governos Estadual e Federal ações enérgicas, impactantes e imediatas, e protestar contra o descaso e a falta de apoio aos pequenos e médios produtores, que estão sendo dizimados. A gravidade da situação é de real calamidade, e é muitas vezes maior que o tamanho da ajuda que se teve até agora. Nesse momento difícil, é necessário, mais do que nunca,  que os produtores se organizem, se mobilizem, e pressionem para que seja apresentado um programa de medidas concretas, estruturantes, de médio e longo prazo, para, finalmente, serem criadas condições para sairmos dessa crise, com a recuperação da economia agropecuária, e preparando, enfim, o produtor do semiárido baiano para conviver dignamente com a realidade da seca.

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Fonte: ASCOM Sistema FAEB

Orientação para o sucesso

Capacitação de produtores fortalece apicultura em Buritirama, na Bahia

Produtores rurais já haviam desistido da atividade, quando o Sebrae renovou as esperanças com cursos e orientação técnica
Bernardo Almeida

Arquivo Sebrae
Arquivo Sebrae Para a safra deste ano, que teve início em dezembro e vai até março de 2005, a expectativa é que o número de colméias habitadas aumente de 420 para 1560
Salvador - Há pouco mais de um ano pequenos produtores de Buritirama, município localizado no oeste da Bahia, descobriram que a apicultura poderia ser uma fonte de renda viável. A atividade era vista até então com descrédito por muitos, mas esse quadro começou a mudar em 2003, quando o Sebrae iniciou um trabalho voltado para a capacitação dos produtores.

Considerando as potencialidades e vocações econômicas de cada município e dentro da proposta do Faz Cidadão – programa do Governo do Estado que busca diminuir as desigualdades nos 105 municípios mais pobres do interior da Bahia, sob a coordenação da Secomp (Secretaria de Combate à Pobreza e Desigualdades Sociais), o Sebrae traçou um diagnóstico da situação dos apicultores, identificando as carências e concluiu que a atividade apícola poderia ser uma excelente alternativa para o município.

“Nós identificamos que faltava organização e principalmente capacitação. Eles não tinham conhecimento suficiente para desenvolverem a apicultura. Não existia acompanhamento da produção e comercialização, mas a região apresentava um grande potencial, devido à abundância de recursos naturais, especialmente no que diz respeito à quantidade e a variedade de plantas produtoras de néctar”, diz o consultor em apicultura do Sebrae, Tadeu Cavalcante.

Em Buritirama, as primeiras tentativas de introduzir a apicultura no município aconteceram na década de 1980, quando algumas associações comunitárias de agricultores receberam recursos para aquisição de colméias e equipamentos apícolas, porém tais iniciativas surtiram pouco efeito. A falta de envolvimento dos grupos, aliada à falta de capacitação foram fatores decisivos para o insucesso da atividade.

“Os produtores não acreditavam porque não tinham conhecimento, então resolvi fazer um teste. Comecei com 15 colméias. Em setembro de 2001 habitei nove colméias e obtive uma produção de 250 litros de mel. Com isso todo mundo voltou a acreditar. Hoje, estou com 60 colméias e espero bons resultados para esta safra”, assinala o presidente da Associação de Apicultores de Buritirama (Buriapis) e apicultor há três anos, Iremá Marques.

Diante do interesse e desempenho dos apicultores, o Sebrae realizou, em agosto de 2003, a primeira capacitação direcionada aos produtores. “A partir do momento que o Sebrae começou a ministrar cursos tudo mudou e para melhor. Agora, tanto eu crio abelhas quanto posso passar o que aprendi para outras pessoas. Criamos, inclusive, uma associação que reúne cerca de 30 apicultores e temos tido grandes avanços, mas existem mais apicultores que ainda necessitam se capacitar para que a atividade possa prosperar. Essa é uma das nossas dificuldades”, diz Iremá Marques.

Alternativa viável

De acordo com o gerente da Agência Sebrae de Barreiras, Émerson Cardoso, por meio da capacitação os produtores têm conseguido melhorar a qualidade do mel produzido na região e atraído o interesse de agricultores. “Alguns, inclusive, abandonaram a roça para se dedicarem à apicultura”, garante.

Um exemplo é Midas da Silva, 33 anos, que resolveu investir na criação de abelhas há oito meses por acreditar no desenvolvimento da atividade nos próximos anos e por ser uma ótima fonte de geração de emprego e renda pelo baixo custo de investimento e manutenção se comparado a outras atividades.

“Além de ser uma oportunidade de trabalho para muitos de nosso município, que é muito carente, com esses cursos a criação de abelhas só tende a aumentar em Buritirama porque agora já sabemos como pegar as abelhas e cuidar delas”.

De acordo com alguns consultores, para construir um apiário com dez colméias, o produtor tem que desembolsar cerca de R$ 2,5 mil. O retorno deste investimento, no entanto pode ser alcançado em um ano.

Expectativas

Para a safra deste ano, que teve início em dezembro e vai até março de 2005, a expectativa é que o número de colméias habitadas aumente de 420 para 1560; a produtividade das colméias cresça de 20 para 40 kg/colméia/ano; a quantidade de mel produzido aumente de oito toneladas para 17 e o preço pago pelo mel suba de R$ 4,00 para R$ 5,00.

Outras ações para os próximos meses são a exploração de novos produtos, especialmente a cera; construção de uma unidade de processamento de mel; e vinculação do grupo ao sistema organizado de representação política (Federação das Associações de Apicultores do Estado da Bahia – Faaba).

"Por enquanto o nosso mercado é o atravessador. Justamente pela falta de estrutura, por falta de um produto de qualidade e pelo fato de a instituição não estar vinculada á Faaba. A gente está buscando uma forma para viabilizar o escoamento para a nossa produção de forma controlada, que venha trazer mais lucro”, assinala Iremá. Por enquanto, o mel produzido em Buritirama é intermediado por atravessadores que repassam para a Central de Cooperativas de Apicultores da Bahia.

sábado, 23 de março de 2013

Jovens líderes no Nordeste

1 de dezembro de 2011 | Publicado em Ligado na Rede

O Instituto Souza Cruz promoveu entre os dias 22 e 25 de novembro o Seminário de Liderança do PEJR, na sede do Serta, no município pernambucano de Glória do Goitá. Reunindo 40 participantes, o encontro foi destinado aos egressos das primeiras turmas do programa, implementado na Bahia e no Ceará em parceria com o MOC e a Adel.

- Visite a nossa página no Flickr e confira a galeria de imagens do Seminário de Liderança do PEJR.
- Visite o site do Instituto Souza Cruz e saiba mais sobre o evento.

Encontro de agentes de desenvolvimento rural em Guamiranga (PR): jovens empreendedores debaterão desenvolvimento sustentável do campo

Fonte: INSTITUTO SOUZA CRUZ
Realizar ações empreendedoras para melhorar a qualidade de vida. Esse é o motivo do Encontro de Agentes de Desenvolvimento Rural (ADR) que será realizado entre os dias 31 de março e 03 de abril, em Guamiranga, no Centro de Desenvolvimento do Jovem Rural (Cedejor) do Centro-Sul do Paraná. Depois formados pelo Programa Empreendedorismo do Jovem Rural (PEJR), implementado pelo Instituto Souza Cruz em parceria com o Cedejor, os rapazes e moças que participam da iniciativa recebem o título de ADR e têm pela frente a missão de multiplicar o que aprenderam.
Para Débora dos Santos, educadora do Cedejor e coordenadora deste primeiro encontro, a reunião de jovens egressos é fundamental para que eles se atualizem, ajudem uns aos outros na solução de problemas e possam planejar ações em prol do desenvolvimento territorial sustentável. “Mesmo tendo concluído a formação, estes jovens ainda veem o Cedejor como um centro de informação e espaço para pesquisar e discutir o papel da juventude na luta pela melhoria da qualidade de vida, seja na comunidade, no município ou no território onde eles estão inseridos”, explica.
Além do apoio dos educadores, os participantes contarão com ajuda de bolsistas da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), através do Projeto de Gestão, Trabalho e Renda para Jovens Rurais do Centro-Sul do Paraná, uma parceria entre a universidade e o Cedejor. “A ajuda dos educadores e a participação dos profissionais da Unicentro serão fundamentais para a realização do encontro. Com eles, poderemos esclarecer dúvidas em relação aos nossos projetos e também discutir, por exemplo, a criação de uma cooperativa de agricultores familiares no Território”, explica o jovem ADR, Josimar Sladicki.
O Encontro de Agentes de Desenvolvimento Rural vai abordar também a realização de um acampamento jovem no Território Centro-Sul do Paraná, a captação de recursos para a participação na III Jornada Nacional do Jovem Rural e a realização de um curso avançado de oratória, entre outros temas. Para saber mais sobre o evento visite o site do Cedejor: www.cedejor.org.br.
Técnicos comunitários melhoram a produção rural
Edição 253 - Nov/06

Laboratório de mel atua no interior do Piauí em apoio aos apicultores familiares
Em 2001, o sucesso dos agentes comunitários de saúde no combate à mortalidade infantil inspirou a criação de experiência semelhante na Paraíba. Jovens da própria comunidade foram capacitados para melhorar a criação de caprinos e ovinos com a finalidade de abastecer miniusinas de beneficiamento de leite de cabra instaladas em cinco municípios da região do Cariri. A iniciativa foi repetida em outros estados para atender apicultores familiares. Hoje, o país conta com cerca de 700 Agentes de Desenvolvimento Rural (ADRs) em apicultura e ovinocaprinocultura, espalhados em 15 estados. De 26 a 27 de outubro, aconteceu o primeiro Encontro Nacional de Agentes de Desenvolvimento Rural, na cidade de Campina Grande, na Paraíba, para reforçar a importância do papel deles em atividades rurais sustentáveis. A promoção é do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Fundação Banco do Brasil.
Já são 700 Agentes de Desenvolvimento Rural atuando em apicultura e ovinocaprinocultura
"Antes das visitas do ADR, eu só tinha 20 cabras e nem dava valor ao leite, que servia de alimento para os outros animais", conta Alfredo Queiroz, produtor do município de Monteiro (PB). "Meu rebanho ganhou qualidade, já tenho cem animais e uma produção média de 20 litros de leite por dia, que forneço para a usina. E quero produzir ainda mais!"
Antes disso, cerca de 2.000 criadores de caprinos e ovinos enfrentavam problemas de produção nos municípios de Monteiro, Zabelê, Cabaceiras, Prata e São Sebastião do Umbuzeiro. A produção melhorou bastante com a ajuda dos ADRs, que levam aos produtores dicas simples de higiene, vacinação, ordenha, limpeza das instalações, controle zootécnico e armazenamento adequado do leite. Agora, o leite de cabra é consumido na merenda escolar pelos estudantes de escolas públicas da região.
Comparativo de produção
Comparação da produção média em dez comunidades do município de São Raimundo Nonato (PI) - cinco sem Agntes de Desenvolvimento Rural (ADRs) e cinco com ADRs
Fonte: Sebrae-PI


Os ADRs são em geral jovens da própria comunidade, como ocorre em Rondônia
Em parceria com a Fundação Banco do Brasil, o Sebrae investe na formação e aperfeiçoamento dos ADRs, que contam com nove bodemóveis e um laboratório de mel ambulante para atender os produtores.
A experiência é um dos projetos incluídos na Rede de Tecnologia Social (RTS). Trata-se de uma iniciativa do Governo Federal, lançada em 14 de abril de 2005, em conjunto com instituições e a comunidade, para a reaplicação de produtos, técnicas ou metodologias, desenvolvidas em interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social.
"É impossível ter um empreendimento sustentável sem conhecimento", assinala o gerente da Unidade de Agronegócios do Sebrae, Juarez de Paula. No Encontro, ele falou sobre a importância do ADR no desenvolvimento local. O evento contará também com oficinas de apicultura e ovinocaprinocultura e com palestras de vários especialistas, como o economista Márcio Pochmann, do Instituto de Economia da Unicamp. "O ADR significa acesso à tecnologia, é difusão tecnológica", destaca o gerente.
A idéia dos ADRs foi encampada por prefeituras, governos estaduais, cooperativas e associações de produtores. Em geral, eles são recrutados nas próprias comunidades, capacitados sobre questões técnicas e supervisionados por profissionais. Cada um tem a tarefa de visitar e dar assistência de 20 a 30 produtores rurais. Sua missão é orientá-los, a fim de que possam alcançar uma produção de caráter empresarial.
Mais informações:
www.sebrae.com.br
www.aprisco.sebrae.com.br

Elenilda: a primeira ADR de apicultura
No chamado Corredor do Mel, no nordeste do Pará, apicultores conseguiram alcançar em dois anos altos índices de produtividade, chegando a 40 quilos de mel por colméia. Boa parte desse resultado se deve à atuação dos ADRs. Elenilda Magalhães, de Ourém, tornou-se a primeira mulher a atuar como apicultora. Agente de Desenvolvimento Rural (ADR) de apicultora. Há cinco anos, ela enfrentou preconceitos para entrar na atividade, tradicionalmente masculina. Em outubro do ano passado, ela participou de curso e acabou ficando com a vaga. "O apicultor que foi treinado precisou sair e, então, eu fiquei no lugar dele", lembra a ADR.


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